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Caminha

Liliana Silva para Miguel Alves: ‘Eu também vi o filme «Mestres da Ilusão»’

4 Outubro, 2016 - 21:21

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Líder do PSD Caminha volta a carregar sobre a maioria socialista e lamenta um executivo que ‘não promoveu nenhuma indústria do setor produtivo ou outro’.

“Eu também vi o filme «Mestres da Ilusão». Aliás, vi os dois. E, sinceramente, esperava ver melhores ‘truques’ de desespero por parte do Partido Socialista nesta altura do campeonato”. Foi desta forma que a líder do PSD Caminha reagiu à notícia divulgada pela autarquia caminhense, a dar conta de que o concelho tinha atingido “um mínimo histórico de desempregados” durante o passado mês de julho. “Chega a dar pena ver este executivo tentar iludir os caminhenses tentando equiparar os conceitos ‘inscritos no centro de emprego’ e ‘desempregados’. Não. São coisas totalmente diferentes. E não é preciso perder muitos minutos para lá chegar. As “594 pessoas sem emprego” de que este PS nos fala são a fatia de caminhenses que atualmente procuram ativamente emprego. E os outros? Pois. Faltam os outros”, atira Liliana Silva.
As estatísticas mais recentes, publicadas pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), apontam para 594 pessoas sem emprego, registadas naquele centro. A edilidade salienta que “este é o mais baixo número de desempregados registado desde dezembro de 2009” e fala de “um motivo de encorajamento e um fator que vem confirmar que o concelho está a seguir a estratégia adequada”. Já o PSD considera que “em três anos de mandato, o Executivo PS desta Câmara não promoveu a criação de nenhuma indústria do setor produtivo ou outro, nem lançou qualquer medida nesse sentido. Ora, são essas as medidas que devem e podem levar a uma diferenciação da conjuntura local face ao panorama nacional no âmbito da redução do desemprego”.
Uma vez mais de fogo cerrado sobre a maioria ‘rosa’, a oposição ‘laranja’ recorre ao histórico do atual mandato. “Foi pelas mãos do Dr Miguel Alves que se voltou a aplicar o imposto da Derrama sobre as empresas, que tinha sido isentado pelo anterior executivo da câmara municipal como forma de incentivar as empresas locais ( a força motriz do emprego), e penaliza-as”, dispara o PSD. “Desta forma, mais não faz que agravar a situação das empresas do concelho de Caminha com uma austeridade encapotada para fazer face a devaneios de despesismo inócuo”.
Liliana Silva vai mais longe e assenta o raciocínio num exemplo de desertificação total. “Imaginemos que Caminha deixava de ter habitantes. Quantos caminhenses estariam inscritos no centro de emprego? Exatamente. Zero”, aponta. “Posto isto, fica evidente o segredo de mais um ‘truque’ de magia usado por este executivo socialista. Mais um número circense aos tantos a que já nos habituou, mas que desiludiu pelo amadorismo”, lamenta a líder do PSD local.
O PSD considera ainda “lamentável a falta de apoios às nossas empresas ou ainda a promoção do desemprego nas nossas IPSS’S, fruto de medidas tomadas em prol de uma nacionalização obsessiva e radical”. Os sociais-democratas lembram “o congelamento de ideias de desenvolvimento como a TecCaminha – incubadora de empresas”. “Em Caminha, neste momento tudo se fecha. Fecham-se as escolas dos nossos filhos. Fecham-se os nossos comércios. Fecham-se as nossas oportunidades, para os nossos e os que querem cá gerar e ter emprego”, finaliza o PSD.

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