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Liliana Silva: “Não podemos aceitar que cortem onde mais dói, ou seja, na saúde infantil!”

28 Março, 2019 - 17:14

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Liliana Silva, deputada pelo PSD eleita por Viana do Castelo, colocou em cima da mesa a temática da saúde no distrito em questões enviadas à Ministra da tutela, Marta Temido. […]

Liliana Silva, deputada pelo PSD eleita por Viana do Castelo, colocou em cima da mesa a temática da saúde no distrito em questões enviadas à Ministra da tutela, Marta Temido. A parlamentar caminhense mostra-se preocupada com situações que considera que “não dignificam em nada um distrito da grandeza do nosso”.

 

Liliana Silva: “Não podemos aceitar que existam cidadãos de primeira e outros de segunda.”

 

Em nota de imprensa, a deputada recorda que a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) dá resposta a um distrito inteiro que, traduzido em população significa um serviço de saúde central para mais de 240 mil habitantes. “Esta unidade está situada num território que se carateriza por uma dispersão geográfica lata o que dificulta, principalmente, a sua gestão”, considera. No entanto, prossegue, “não podemos aceitar que existam cidadãos de primeira e outros de segunda”.

Defendendo que os alto-minhotos “têm direito ao acesso à saúde com dignidade”, Liliana Silva apontou várias fragilidades que considera “graves”. Entre elas, a deputada social-democrata alerta para as duas Unidades de Saúde Familiar do distrito “que progrediram para o Modelo B, com direito a inauguração, e não passaram a ser financiadas como tal; as Unidades de Cuidados na Continuados e Unidades de Cuidados Paliativos continuem com falta de profissionais; na maior parte dos serviços da ULSAM, a falta de dotações seguras de recursos humanos, apresentam, no início de cada mês, escalas mensais de trabalho incompletas, sem salvaguardar os rácios mínimos, ou optando por elaboração de escalas com horas extraordinárias programadas”.

 

Liliana Silva: “É de elementar justiça exigir mais para o bem-estar das nossas crianças.”

 

Mas Liliana Silva apontou ainda um outro problema, e desta vez relacionado com as crianças. “O Hospital de Viana do Castelo tem apenas um Pediatra a dar resposta, no período noturno, a uma sala de emergência e a uma Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, o que é manifestamente insuficiente para uma população de mais de 240 mil pessoas”, considera.

“Não podemos aceitar que as contingências orçamentais retirem e cortem onde mais dói, ou seja, na saúde infantil!”, sublinha Liliana Silva. “É de elementar justiça exigir mais para o bem-estar das nossas crianças. Não ponho em causa o profissionalismo de outras especialidades, mas para tratar de crianças queremos e temos direito a pediatras, ou então estamos a privar as próprias crianças do distrito de Viana do castelo, ao direito ao acesso à igualdade de condições de tratamento de saúde que têm outras crianças do nosso País”, concluiu.

A Ministra da Saúde deverá dar resposta às questões colocadas num prazo máximo de 30 dias.

 

[Fotografia: Print Screen AR Tv]

 

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