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Liliana Silva: “Este assunto do ‘stayaway covid’ mais não serve do que para entreter as pessoas”

15 Outubro, 2020 - 15:32

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Liliana Silva, antiga deputada na Assembleia da República e vereadora pelo PSD na Câmara Municipal de Caminha, mostrou-se esta quinta-feira indignada perante a intenção do Governo de fiscalizar a app Stayaway Covid nos telemóveis dos portugueses.

“Há um grande número de portugueses que não tem smartphones nem quer ter; Há uma parte do território português onde a rede de telemóvel nem funciona; Há uma parte do território português onde não chega o sinal de internet; Há uma enorme parte dos portugueses que não têm sequer dinheiro para terem os dados móveis ligados… e depois há o Portugal visto desde Lisboa, a partir dos olhos deste senhor e do seu Governo”, atirou Liliana Silva na sua página do facebook.

 

Liliana Silva: “Há uma parte do território português onde a rede de telemóvel nem funciona.”

 

Para a autarca social-democrata, “este assunto do Stayaway Covid mais não serve do que para entreter as pessoas, porque enquanto se concentrarem na aplicação, não falam que, em sete meses, nada foi feito no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para evitar o seu colapso e que não foram projetadas convenientemente redes de atuação imediata na área da saúde”.

Lamentando a política tomada por António Costa, a antiga parlamentar considera que o Governo deveria concentrar-se “no que realmente interessa”.

E deixa exemplos: “Criar uma rede de intervenção na saúde que abranja público, privado e social; Que as consultas e cirurgias que não possam ser feitas no público lesando os portugueses, sejam canalizadas de imediato para os privados, de forma a que não sejam canceladas; Promover a estreita ligação entre todas as entidades de saúde presentes nos territórios ( independentemente de serem privados ou públicos), para que todos possam assumir, pelo período em que durar a pandemia, todos os serviços que estão a ser cancelados nos hospitais públicos; Densificar-se a realização de testes e posterior encaminhamento para as unidades correspondentes. Ou então…vão continuar a paralisar o SNS para doentes e utentes de outras patologias, em detrimento de uma só”.

Para Liliana Silva, “esta é hora de união de todas as entidades e da criação da maior rede de saúde ( privados e públicos) de que há memória para que ninguém fique para trás e nenhum doente/utente fique por atender ou atrase tratamentos”.

“Agora temos a clara noção de que o Governo falhou e mesmo assim não muda de rumo. Valham-nos os portugueses e a coragem para que, em segurança e com regras de higiene, consigam manter este País a andar para a frente!”, concluiu.

 

[Fotografia: DR]

 

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