Depois de Viana do Castelo, é a vez da Câmara de Caminha solicitar um pedido de esclarecimento endereçado ao Presidente do Conselho de Administração da Comboios de Portugal, no sentido de averiguar se as novas ligações Porto-Vigo contemplam ou não paragens no concelho e que alterações podem implicar nas ligações e horários em vigor.
Se à segunda matéria, o executivo social-democrata teve a garantia, ainda que não oficial, de que os horários vão manter-se de forma a não prejudicar trabalhadores e estudantes que diariamente utilizam esta ligação, a preocupação incide no facto de, a partir da próxima segunda-feira, as novas ligações Porto-Vigo não contemplarem qualquer paragem no concelho de Caminha.
O vice-presidente da autarquia caminhense lembra que esta paragem é essencial para a rede de transportes públicos local e que uma supressão na oferta teria um impacto negativo significativo para a economia local e passageiros.
Flamiano Martins não quer ver “os comboios só a passar”.
As ligações de comboio diretas entre Porto e Vigo, anunciadas no final da última Cimeira Luso-Espanhola, arrancam a 01 de Julho.
O distrito de Viana do Castelo não terá qualquer paragem, e os municípios de Viana e Caminha contestam esta decisão.
No concelho caminhense poderá existir uma paragem, mas apenas técnica para cruzamento de duas composições.
Atualmente são realizadas duas ligações diárias entre Porto e Vigo, as duas maiores cidades do Norte de Portugal e da Galiza, as quais contam com 14 paragens intermédias.
A previsão de duas ligações diárias diretas em cada sentido, tem como objetivo reduzir as mais de três horas necessárias à viagem, atualmente, para cerca de duas.
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