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Legislativas/Alto Minho: Ligação rodoviária entre Caminha e La Guardia no programa do PSD

13 Setembro, 2019 - 08:11

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A ligação rodoviária entre Caminha e La Guardia, na Galiza, está entre as principais prioridades dos candidatos do PSD por Viana do Castelo às próximas eleições legislativas. A certeza foi deixada esta quinta-feira pelo cabeça de lista, Jorge Mendes que, com a restante lista, reuniu com militantes e simpatizantes caminhenses em pleno centro daquela vila alto-minhota.

“Temos de encontrar uma solução sustentável de ligação entre estes dois municípios. No passado foram cometidos erros que não se remedeiam, mas há aqui todo um conjunto de anseios que são determinantes para o futuro desta vila”, disse Jorge Mendes à Rádio Vale do Minho. “Caminha está muito dependente do turismo. Comparativamente a outros municípios, tem uma zona industrial pequena. Precisamos de arranjar para este território outras alternativas de incrementação da atividade económica”, defende.

A ideia desta ligação, recorde-se, foi levantada por Liliana Silva, enquanto deputada pelo PSD na Assembleia da República na legislatura que agora termina. Foi proposta no passado mês de janeiro. E depois foi somando apoios do lado de cá e do lado de lá. Convenceu o PP espanhol e lançou mesmo uma petição.

Aos microfones da Rádio Vale do Minho, a número quatro da lista social-democrata mostrou-se muito satisfeita com a inclusão desta ideia no programa eleitoral do partido. “Foi uma luta minha desde o primeiro momento em que entrei na Assembleia da República [dezembro de 2018]. Consegui colocar esta questão na agenda nacional e temos agora mais uma vitória ao conseguir que esta ligação faça parte do programa do PSD para as próximas eleições legislativas”, disse Liliana Silva, também vereadora da oposição na Câmara de Caminha.

 

Jorge Mendes: “Ninguém quer uma crise económica outra vez”

 

Em duas horas de conversa com os militantes e simpatizantes do partido, Jorge Mendes apontou baterias ao Governo de António Costa e carregou nas críticas aos socialistas. “Não fez as reformas de fundo que o país precisa. Durante estes quatro anos não encontramos investimentos públicos em todos os setores”, lamentou o cabeça de lista do PSD.

Questionado sobre a Educação, por exemplo, Jorge Mendes lembrou que “são da responsabilidade dos Municípios”. “Nas IPSS’s, no combate ao abandono escolar e na maior parte das áreas o Governo está a usar o investimento dos Municípios graças ao Portugal 2020 para assumir como sendo obras suas. Quando não são”, atirou.

O líder social-democrata considera que há hoje “um país que não está preparado para dificuldades que iremos ter mais dia, menos dia”. “Claro que ninguém quer uma crise económica outra vez, mas a seguir a períodos de crescimento surgem sempre períodos de alguma estagnação e que têm grande reflexo nas contas públicas”, alertou Jorge Mendes. “Não estamos a aproveitar este momento para fazer aquela famosa reforma do Estado. Este é um Governo que está sempre a prometer e a dizer que nos próximos quatro anos é que vai ser. Connosco não é nos próximos quatro anos, é agora!”.

 

Jorge Mendes: “Há um despovoamento gritante!”

 

Já sobre as principais bandeiras do partido para o Alto Minho, Jorge Mendes iniciou desde logo com a desertificação. “Há um despovoamento gritante! O Governo, em conjunto com as autarquias e com a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho terá de ter um programa bem coordenado para conseguirmos manter a população que temos hoje, mas captarmos também mais gente e mais investimento”, defende apontando mais emprego qualificado para as gerações mais jovens.

 

“Fez mais em meses do que outros em anos”

 

Durante a sessão, os militantes elogiaram o grupo laranja dos candidatos pelo Alto Minho à Assembleia da República. No entanto, surgiram também reparos a uma lista que poderia ter sido mais polida. “Liliana Silva fez mais em meses do que outros em anos”, ouviu-se na sala. Não houve resposta.

Foi precisamente Liliana Silva que, durante todo o dia, conduziu a equipa a várias empresas do concelho. Houve também passagem por Vila Praia de Âncora. “Há uma falta de limpeza nesta zona, que é generalizada em todo o concelho. É uma crítica constante de toda a gente!”, prosseguiu a candidata à Rádio Vale do Minho. “Temos também a questão do desassoreamento e o valor que os pescadores pagam pelos armazéns mesmo quando não podem ir pescar. E há um porto de mar está em más condições”, alertou.

 

Liliana Silva: “O PS quer usar a troika como uma muleta contra o PSD”

 

Questionada sobre a confiança numa vitória do PSD nas próximas legislativas, Liliana Silva teve resposta pronta. “Estou confiante no melhor resultado possível. Há quatro anos diziam-nos que iríamos ter a maior derrota de todos os tempos e o PSD venceu no Alto Minho e em todo o país. Não podemos esquecer que foi o PSD quem venceu as últimas legislativas”, frisou. “Infelizmente, quem passou a gerir o país foi a geringonça que veio colher os frutos do nosso trabalho”.

Sem palavras brandas, Liliana Silva acusa o PS de realizar um “ataque constante” ao PSD e tentar “colar a troika” aos sociais-democratas. “Ninguém esquece quem é que nos pôs nessa situação”, disparou. “O PS tem usado a troika como uma muleta contra o PSD acreditando que as pessoas já se esquecerem quem é que trouxe essa muleta para Portugal”. 

Nas eleições legislativas de 2015, a coligação Portugal à Frente [PSD/CDS-PP] foi a força política mais votada no Alto Minho e em todo o país. No distrito de Viana do Castelo, venceu com 45,54% dos votos. O PS ficou-se pelos 29,82%. A nível nacional, a coligação de direita venceu com 36,83% ao passo que o PS conseguiu 32,38% dos votos.

As próximas eleições legislativas estão marcadas para o dia 6 de outubro. A campanha eleitoral arranca oficialmente no dia 22 de setembro e vai prolongar-se até 4 de outubro.

 

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