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Já há “muitos pescadores” que deixaram de trabalhar. Visivelmente preocupado, o presidente da Associação de Pescadores do Rio Minho, Augusto Porto, lamenta que exista neste momento uma falta de compradores para a lampreia do rio Minho.
À semelhança dos anos anteriores, o ciclóstomo prolifera com fartura. No entanto, vivem-se tempos de confinamento. A restauração fechou e todos os eventos relacionados com a degustação deste prato foram uma vez mais cancelados. Torna-se difícil (senão impossível) despachar a lampreia a preços normais.
“Já percebemos que vamos viver marés muito complicadas. Não existe nenhuma medida para apoiar-nos. Daqui a dois ou três meses já não podemos capturar lampreia e irão existir famílias com muitas dificuldades”, avisou Augusto Porto em declarações ao Jornal C.
A pesca da lampreia começou no dia 1 e prolonga-se até meados de abril. Segundo números recentes da capitania de Caminha, estão matriculadas em Portugal 154 embarcações para a pesca da lampreia e 86 para o meixão. Em Espanha, 63 para a lampreia e 73 para o meixão.
[Fotografia: Arquivo / DR]
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