Porque a “paciência está a esgotar-se perante a irresponsabilidade do Governo”, o deputado socialista eleito pelo Alto Minho, Jorge Fão, voltou a questionar o Ministério da Saúde, através da Presidência da Assembleia da República, sobre os atrasos na abertura das novas Unidades de cuidados Continuados.
Ao longo do último ano e meio, o deputado já pediu, “por diversas vezes”, esclarecimentos à tutela sobre a resolução deste impasse, “mas até agora nada foi feito”.
Jorge Fão reitera que no distrito de Viana do Castelo há instituições com obras concluídas e a ter encargos, denunciando casos de “desespero” para fazer face às imposições financeiras.
Neste sentido, o socialista exige uma atitude de “boa-fé”, e que o Governo assuma um calendário definitivo, bem como se há previsão que sejam garantidas, no anunciado Orçamento Retificativo, as verbas necessárias para a abertura e início de funcionamento ainda em 2013.
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi criada em 2006, com o objetivo de prestar cuidados de saúde e sociais às pessoas idosas e em situação de dependência.
A indefinição deste “quadro de compromisso” provoca no Alto Minho, segundo Jorge Fão, “evidentes problemas de estabilidade e sustentabilidade financeira nas Instituições promotoras destes projetos, total imprevisibilidade no início do funcionamento das UCC’s concluídas, especulação várias sobre o seu futuro, em resumo, um inaceitável ambiente de confusão, preocupação e ansiedade que este Governo tem obrigação de esclarecer com a maior urgência”.
São os casos da Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Centro Paroquial e Social de Darque, da Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Instituto São João de Deus em Caminha, da Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Centro de Saúde de Melgaço, e da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia da Ponte da Barca.
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