Para quando a entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados de Melgaço? Mais uma vez, o deputado socialista eleito pelo Alto Minho questiona o Ministério da Saúde sobre os atrasos subjacentes a esta valência.
Jorge Fão argumenta que, no concelho melgacense, 32,8% da população tem mais de 65 anos e o índice de envelhecimento é dos mais elevados do país e o maior do distrito com 379 idosos por cada 100 jovens.
Acrescenta também que todos os estudos e indicadores concluíram pela necessidade deste serviço de prestação de cuidados continuados integrados de saúde à população.
Mas, “mais caricato”, assegura Jorge Fão, é que na área do antigo internamento do Centro de Saúde de Melgaço foram realizadas profundas obras de renovação e adaptação daquele espaço que se encontram completamente concluídas e as instalações totalmente equipadas para funcionamento de uma unidade de cuidados continuados. Um investimento que ascende a perto de 1.5 milhões de euros e que foi considerado necessário e efetuado pelo próprio Ministério da Saúde através da ARSN e da ULSAM.
A iniciativa e a dinâmica das IPSSs do distrito de Viana do Castelo permitiu a apresentação de candidaturas que, sobretudo durante os anos de 2008, 2009 e 2010, foram sendo aprovados e financiados os investimentos correspondentes à respetiva construção, pelo que, em consequência, em Arcos de Valdevez, Monção, Ponte da Barca, Viana do Castelo/Darque, Valença, Caminha/Gelfa, Melgaço e Paredes de Coura (fase de conclusão de obra), foram sendo concretizadas condições para a instalação de serviços de cuidados continuados de saúde.
O processo do início de funcionamento de algumas destas unidades tem sofrido adiamentos e atrasos constantes nomeadamente como se verificou nas Unidades de Darque e da Gelfa, as quais, concluídas desde o princípio de 2012, só no passado mês de Agosto tiveram garantidas as condições de celebração de acordos de financiamento, ainda assim, em Darque só 16 camas, 50% da capacidade instalada.
A Santa Casa da Misericórdia de Paredes de Coura está em vias de concluir as obras da sua unidade, e Ponte da Barca aguarda luz verde da ARSN para abrir.
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi criada em 2006, com o objetivo de prestar cuidados de saúde e sociais a pessoas idosas e ou em situação de dependência.
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