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Ponte da Barca

Indicadores que colocam o município entre os 30 piores estão desactualizados – autarca

4 Janeiro, 2013 - 15:13

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Segundo o Indicador Concelhio de Desenvolvimento Económico e Social de Portugal, desenvolvido pela Universidade da Beira Interior, Ponte da Barca é o único município do Alto Minho a surgir nos 30 piores lugares.

O presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca mostrou-se, esta sexta-feira, insatisfeito com a mais recente classificação atribuída ao município.

Segundo o Indicador Concelhio de Desenvolvimento Económico e Social de Portugal, desenvolvido pela Universidade da Beira Interior, Ponte da Barca é o único município do Alto Minho a surgir nos 30 piores lugares.

Na lista, que pretende avaliar a qualidade de vida dos municípios portugueses, o Algarve domina os 30 primeiros lugares.

Contactado, Vassalo Abreu admitiu não ter ficado satisfeito com esta classificação, garantido que, por este estudo ser relativo a 2009, os indicadores utilizados estão desactualizados.

As características do município, em 2012, nada têm a ver com as de 2009, segundo o autarca, que apresenta alguns argumentos.

Vassalo Abreu realça que, em 2008, não tinham “as Portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês; em 2009, não tinham três centros escolares concluídos, nem existia o estádio municipal, os dois pavilhões gimnodesportivos e 28 casas de turismo de habitação licenciadas”.

Diz ainda que, em 2013, vai também abrir um hotel de quatro estrelas.

Indicadores actualizados e não contemplados nesse estudo.

O responsável realça que é necessário “convencer o Governo” de que o município de Ponte da Barca “tem sido prejudicado desde 1994 em mais de um milhão e meio de euros por ano no Fundo de Equilíbrio Financeiro”.

Vassalo Abreu diz ainda que, em Ponte da Barca, se produz seis e meio por cento da energia hídrica do país. “Produz-se muita riqueza, só que não fica cá”, salienta o dirigente.

O Indicador Concelhio de Desenvolvimento Económico e Social de Portugal, elaborado no último trimestre de 2012, inclui 48 indicadores baseados em dados de 2010 do Instituto Nacional de Estatística e referentes aos 308 municípios de Portugal.

A classificação tem em conta condições materiais, sociais e económicas subdivididas em itens como o número de centros de saúde ou equipamentos culturais por cada mil habitantes, a taxa de escolarização ou o dinamismo económico.

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