As Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários estão a chegar a um “ponto de encruzilhada”, com postos de trabalho ameaçados. A preocupação é manifestada pelo presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Viana do Castelo, relativamente à “falta de clareza” na requisição de serviços por parte do Ministério da Saúde.
Confirmando uma quebra significativa nos últimos meses, Luís Brandão Coelho não tem dúvidas de que o desemprego pode começar a afetar algumas corporações, para além do aumento considerável nos tempos de resposta prestados, colocando em causa pedidos de socorro.
Quanto à possibilidade de o Governo isentar de IRS os bombeiros voluntários que prestem serviço durante o período de férias e descanso no combate aos incêndios florestais no Verão, Brandão Coelho sublinha uma medida justa, “com um valor simbólico de reconhecimento pelo voluntariado”.
Contudo, e perante o facto de algumas corporações estarem a perder voluntários devido à emigração, o presidente da distrital realça que não se pode olhar para esta proposta como uma “salvação” no incentivo a mais participações.
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