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Alto Minho

Hospitais do Alto Minho com dívidas a fornecedores de 18,3 ME

3 Abril, 2012 - 09:40

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A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) terminou o ano de 2011 com dívidas a fornecedores de 18,3 milhões de euros, menos quatro milhões do que no ano anterior, mas um valor que a administração considera preocupante.

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) terminou o ano de 2011 com dívidas a fornecedores de 18,3 milhões de euros, menos quatro milhões do que no ano anterior, mas um valor que a administração considera preocupante.

“O montante da dívida, apesar do esforço da instituição, é relevante, principalmente para o tecido económico credor e merece desta administração preocupação e atenção”, disse hoje à Agência Lusa Franklim Ramos, presidente do conselho de administração.

A ULSAM, Entidade Pública Empresarial, reúne os dois hospitais do distrito (Viana do Castelo e Ponte de Lima), além de 13 centros de saúde e outras valências, sendo que a 31 de dezembro de 2010 a dívida total a fornecedores era de 22,2 milhões de euros. No final de 2011, segundo o relatório que acaba de ser disponibilizado pela administração, a ULSAM somava uma dívida total a fornecedores de 18,3 milhões de euros.

Contudo, Franklim Ramos recorda que “a sua redução e liquidação depende da tutela”, que, a 31 de dezembro de 2011, “devia à ULSAM, com referência ao contrato programa de 2010, cerca de 18 milhões de euros”.

“Montante inserido no Orçamento do Estado de 2010 e, portanto, por direito pertencente ao Alto Minho, verbas de faturação de Convenções Internacionais de cerca de 7,5 milhões de euros, bem como as verbas correspondentes ao cumprimento do contrato programa 2011, mas ainda não validadas”, sublinha o administrador.

Entre prazos de 90 a 120 dias, o total de dívidas da ULSAM é de 4,2 milhões de euros, de 120 a 240 dias de 11,5 milhões de euros e de 240 a 360 dias de 1,1 milhões de euros.

Já com mais de um ano de atraso estão pagamentos no valor de 1,5 milhões de euros.

Só em Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) a ULSAM tem pagamentos em atraso de 8,5 milhões de euros.

“No ano 2011, a ULSAM procedeu a um forte ajustamento da utilização dos recursos e racionalização dos gastos, nomeadamente redução de MCDT e não realização de investimentos previstos, fator essencial para a redução verificada”, refere Franklim Ramos.

Acrescenta, ainda, que as verbas entretanto transferidas pelo Estado “referem-se a 85 por cento do orçamento aprovado, limitando a gestão de tesouraria”.

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