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Paredes de Coura

GNR cerca aldeia e arromba casas na caça a raptores do médico dos Arcos

11 Novembro, 2013 - 08:22

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A aldeia de Cossourado, Paredes de Coura, onde nasceu Álvaro Barbosa, 32 anos, um dos dois raptores do médico António Veloso, foi alvo de uma operação-relâmpago da GNR, após uma denúncia de um morador que jura ter visto os dois fugitivos, por volta das 18 horas deste domingo.

A aldeia de Cossourado, Paredes de Coura, onde nasceu Álvaro Barbosa, 32 anos, um dos dois raptores do médico António Veloso, foi alvo de uma operação-relâmpago da GNR, após uma denúncia de um morador que jura ter visto os dois fugitivos, por volta das 18 horas deste domingo.

Mais de 30 polícias investiram sobre três habitações, duas delas desabitadas e já antes usadas como esconderijo por Álvaro e pelo perigoso cadastrado espanhol que o acompanha, Canceliñas. A terceira pertence a um irmão de Álvaro e estava já vigiada.

Os militares, fortemente armados, chegaram à aldeia por volta das 21 horas, arrombaram portas e passaram a pente fino as casas e redondezas, mas se os dois homens ali estavam acabaram, entretanto, por fugir. A operação no local foi dada por terminada por volta das 23 horas.

Na Galiza e no Minho, no entanto, mais de mil polícias portugueses e espanhóis continuam envolvidos na “caça” aos dois homens que estiveram envolvidos no rapto de António Veloso, 62 anos.

A atenção está virada agora para novos carjacking, método que os raptores têm usado para se deslocar. Os três automóveis e uma motorizada furtados pelos assaltantes já foram recuperados.

O último, um Renault Clio, foi encontrado abandonado pela GNR junto ao campo de futebol de S. Pedro da Torre (Valença).

António Veloso deixou este domingo a sua casa, nos Arcos. “Está resguardado e não deverá voltar a falar”, disse ao JN um familiar.

O médico esteve constantemente sob a mira de armas, entre as 20 horas de quinta-feira, quando foi levado do parque do Pingo Doce, nos Arcos, até à mesma hora do dia seguinte, quando, já livre, bateu à porta de um morador da aldeia galega de Padróns.

Aterrorizado, temeu pela vida e foi obrigado a deixar os raptores levantar milhares de euros com os seus cartões bancários.

Em Arcos de Valdevez, onde reside há muitos anos e é figura reconhecida, a notícia do seu sequestro deixou a população em sobressalto. Muitos são os que não escondem o temor face à insegurança.

FOTO: JN

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