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Minho

GAS da Deco recebe mais pedidos de ajuda de pessoas com mais de 60 anos

14 Dezembro, 2012 - 08:30

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Há uma nova realidade de sobreendividados a nascer no país, e à qual os distritos de Viana do Castelo e Braga não são indiferentes. Desde o segundo semestre deste ano, o Gabinete de Apoio aos Sobreendividados (GAS) da Deco começou a receber cada vez mais pedidos de ajuda de pessoas com mais de 60 anos com problemas de endividamento.

Há uma nova realidade de sobreendividados a nascer no país, e à qual os distritos de Viana do Castelo e Braga não são indiferentes.

Desde o segundo semestre deste ano, o Gabinete de Apoio aos Sobreendividados (GAS) da Deco começou a receber cada vez mais pedidos de ajuda de pessoas com mais de 60 anos com problemas de endividamento.

Á RVM, o jurista da delegação do Minho da Associação para a Defesa do Consumidor confirma tratarem-se de fiadores de familiares ou que já têm penhoras ou créditos que contrataram para ajudar os filhos sobre endividados.

Sem adiantar dados oficiais, Tiago Cunha não tem dúvida de que o número de pedidos de ajuda presencial duplicou comparativamente com 2011.

Por isso mesmo, a Deco reforçou este ano o GAS para conseguir dar resposta a todas as solicitações. O jurista da Deco garante que foi necessária uma reformulação dos serviços, nomeadamente via on-line, mas não descarta a hipótese de, em 2013, haver um reforço de recursos humanos na associação.

Tiago Cunha não perspetiva um futuro mais sereno. O jurista da Deco prevê que os pedidos de ajuda de famílias sobre endividadas aumentem em 2013.

As dificuldades económicas por que cada vez mais famílias portuguesas passam não são novidade e os números comprovam isso mesmo. O Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da Deco (GAI) registou, em 2011, um aumento de pedidos de ajuda na ordem dos 60 por cento, face ao registado no ano anterior e, com 2012 a terminar, já há perspetivas de que estes valores tenham duplicado. O Minho não é excepção, e o jurista da delegação distrital da Deco denuncia o valor “mais preocupante de que há memória”.

O agravamento da situação económica do país foi determinante para o aumento do número de famílias em dificuldade. Entre as principais razões para recorrer ao apoio da Deco estão, sobretudo, o desemprego, divórcio e doença.

Em 2011, o Gabinete de Apoio aos Sobreendividados da Deco recebeu um total de 23.318 contactos – mais 60,5% do que o verificado em 2010 – dos quais deu seguimento a apenas 18,4%. Números nacionais, e para os quais a delegação do Minho também contribui.

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