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Galiza: Vídeo captou meteoro que poderia ter destruído a Terra – Veja AQUI

28 Abril, 2020 - 10:35

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PUB [Atualizada 13h20 com opinião de Afonso Reis, entusiasta de astronomia]   Os céus da cidade da Corunha, na Galiza, Espanha, iluminaram-se ao princípio da manhã desta terça-feira. Eram 6h45 […]

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[Atualizada 13h20 com opinião de Afonso Reis, entusiasta de astronomia]

 

Os céus da cidade da Corunha, na Galiza, Espanha, iluminaram-se ao princípio da manhã desta terça-feira. Eram 6h45 [5h45 em Portugal] quando um meteoro cruzou o firmamento desta região galega.

Israel Borja, que circulava numa das estradas da zona, acabou mesmo por filmar o fenómeno. O vídeo viralizou no imediato nas redes sociais.

“Vi uma luz desfocada. Coloquei imediatamente os piscas do carro e comecei a gravar com o telemóvel”, explicou Israel num comentário na rede social Twitter, onde lançou primeiramente o vídeo. Em poucos minutos, contabilizou centenas de partilhas.

 

Opiniões divergem

 

Pela imprensa, afirma-se que o corpo rochoso avistado foi o 52768 (1998 OR2), descoberto pela NASA em 1998 com um diâmetro  compreendido entre 1,8 e 4 quilómetros. Caso colidisse com a Terra, teria dimensão para causar efeitos globais. Foi, por isso, catalogado pela NASA como “objeto potencialmente perigoso”. 

A sua passagem próxima do nosso planeta já estava prevista há vários meses. Assim foi. A uma velocidade de 31 mil quilómetros por hora, passou a apenas 6,29 milhões de quilómetros de nós. O equivalente a 16 vezes a distância do nosso planeta e do seu satélite natural, a Lua.

No entanto, a Rádio Vale do Minho já ouviu opiniões contrárias na região. É o caso de Afonso Reis, natural de Paredes de Coura e entusiasta da astronomia, que defende que este corpo rochoso “não pode ter sido o 52768 (1998 OR2) devido à distância a que o mesmo passou do nosso planeta”. 

Para Afonso Reis, “tratou-se de um simples meteorito que entrou na atmosfera terrestre”. Assegura ainda o entusiasta que “um objeto com um quilómetro de diâmetro e a seis milhões de quilómetros de distância nunca poderia ser visto a olho nu” a partir do nosso planeta.

 

Veja o vídeo [créditos: Israel Borja]

 

Trajetória do 52768 (1998 OR2) gentilmente cedida por Afonso Reis

 

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