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Alto Minho

Galiza: PJ e Guardia Civil fizeram buscas no Alto Minho antes da detenção dos nove narcotraficantes

22 Dezembro, 2023 - 10:48

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Narcotráfico.

A Polícia Judicária e a Guardia Civil espanhola fizeram buscas numa empresa localizada no Alto Minho, durante a operação que culminou na Galiza com a detenção de nove narcotraficantes envolvidos no caso do  aparecimento de 1.646 quilogramas de cocaína em Peniche.

 

Em nota divulgada, refere a PJ que “após cruzamento de informação, apurou-se que a Guardia Civil monitorizava uma organização galega, que poderia estar relacionada com os factos, ocorridos em território nacional.”.

 

Conjugando as informações disponíveis nas investigações em curso nos dois países, foi constituída uma Equipa de Investigação Conjunta, registada na Europol e Eurojust, envolvendo as duas entidades policiais, PJ e ECO da GC, bem como, por parte das entidades judiciárias, o DIAP Regional de Coimbra e a Audiência Nacional de Madrid.

 

Culminando nove meses de investigação, compilando significativa e muito relevante recolha de prova, envolvendo aquelas entidades, nos territórios de ambos os países, foi desencadeada uma operação policial de grande envergadura, sob o nome de operação “NAZARÉ”, visando o clã galego “Os Piturros”, histórico grupo criminoso, ligado ao narcotráfico na Galiza, a partir da Ria Arousa – Pontevedra, desde a década 80 do século passado.

 

Nesta operação policial, foram realizadas 11 buscas em território espanhol e uma busca a uma empresa em território nacional, resultando na detenção de nove homens, com idades compreendidas entre 53 e 25 anos de idade, suspeitos de integrarem a organização criminosa responsável, entre outras situações de tráfico de estupefacientes por via marítima, pela cocaína apreendida em abril, na região de Peniche.

 

Foram também apreendidos 40.000 euros em dinheio, três veículos de alta gama, equipamentos informáticos e de comunicação, além de documentação relevante para imputação aos detidos, dos crimes de tráfico agravado de estupefacientes, associação criminosa e branqueamento de capitais.

 

“Aquele clã, sempre esteve diretamente relacionado com os principais distribuidores de cocaína colombianos, fazendo do transporte marítimo a sua forma de atuar para fazer entrar grandes quantidades daquele estupefaciente na Europa”, refere a PJ.

 

“A investigação conjunta realizada permitiu, com elevada probabilidade, conhecer a forma como a operação criminosa foi planeada, desenvolvida e os meios utilizados, permitindo assim determinar a responsabilidade de cada um dos autores, agora detidos”, acrescenta.

 

 

 

[Fotografia capa: Martina Miser/jornal La Voz de Galicia]

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