Tudo aponta para que o internamento psiquiátrico compulsivo seja o destino mais provável da mulher de 55 anos que viveu vários meses com o cadáver da mãe na própria casa, em Vigo, na Galiza, Espanha, tendo assegurado que a alimentou neste espaço de tempo.
Segundo o jornal Atlántico, a mulher de 55 anos de idade foi levada na passada sexta-feira para uma primeira avaliação no Hospital Álvaro Cunqueiro, em Vigo. Caso não sejam encontrados quaisquer parentes diretos, a solução deverá passar pelo internamento compulsivo através da Fundação Galega para a Proteção de Adultos.
Avança ainda o mesmo jornal que, de acordo com os resultados da autópsia, a idosa estava morta – pelo menos – desde novembro.
O caso recorde-se, remonta à passada sexta-feira quando a Polícia Local de Vigo, após várias queixas de moradores de um prédio na Rua Caldas de Reis relacionadas com mau cheiro, encontrou num apartamento o corpo de uma idosa deitado numa cama.
“A filha contou à equipa de socorro que estava a alimentar a mãe. Mas algumas empanadas devem ter-lhe feito mal, porque saíram vermes que guardou num frasco”.
Foi levada de ambulância para avaliação psiquiátrica no Hospital Álvaro Cunqueiro, naquela cidade. O corpo da idosa seguiu para autópsia. Caso o corpo não seja reclamado por nenhum familiar direto, refere ainda o Atlántico, deverá ser sepultado no cemitério de Pereiró, em Vigo.
Entretanto, os agentes da Polícia Local confirmaram que a filha tinha mesmo comprado empanadas. O talão de compra de novembro do ano passado.
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