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Galiza

Galiza em choque – Viveu vários meses com a mãe morta… e continuava a alimentá-la

13 Fevereiro, 2022 - 16:13

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Polícia encontrou cenário inacreditável.

Os moradores da Rua Caldas de Reis, em Vigo, ainda não se recuperaram do choque. Foi na passada sexta-feira, durante a manhã, que a Polícia Local encontrou num apartamento daquela artéria o cadáver de uma mulher de 90 anos “quase mumificado” deitado numa cama. Segundo o jornal Atlántico, o cadáver estava rodeado de alimentos.

 

As primeiras conclusões das autoridades é que a idosa estava morta há mais de quatro meses. 

 

A parte mais macabra da história é que a mulher estava ao cuidado de uma filha, de 55 anos, que conviveu com o corpo durante todos estes meses e alimentava o cadáver da mãe… como se estivesse viva.

 

Conta o Atlántico que a idosa já não era vista há mais de um ano pelos vizinhos naquele prédio. A filha “não se dava muito bem com as pessoas do bairro”.

 

 

Prédio invadido por mau cheiro

Até que em finais do ano passado, o prédio foi invadido por um mau cheiro em todos os andares. Chegou a um ponto em que se tornou “insuportável”, descreveu um dos moradores ao jornal Atlántico.

 

Em reunião de condomínio, à qual a filha da idosa não terá comparecido, o assunto foi abordado. Todos os moradores tinham notado o odor nauseabundo no prédio. Seguiram-se vários e-mails para a Câmara Municipal de Vigo.

 

 

Polícia encontra cenário inacreditável

Na passada sexta-feira, o prédio recebeu finalmente a visita de uma patrulha da Polícia Local daquela cidade.

 

“Os agentes tocaram à campainha. A filha entreabriu a porta e um mau cheiro intenso fez com que os agentes forçassem imediatamente a entrada. E o que eles encontraram lá dentro é difícil de descrever”, conta o Atlántico.

 

O corpo da mãe estava deitado na cama. Ato contínuo, foram chamados os paramédicos.

 

“A filha contou à equipa de socorro que estava a alimentar a mãe. Mas algumas empanadas devem ter-lhe feito mal, porque saíram vermes que guardou num frasco”.

 

Foi levada de ambulância para avaliação psiquiátrica no Hospital Álvaro Cunqueiro, naquela cidade. O corpo da idosa seguiu para autópsia.

 

Entretanto, os agentes da Polícia Local confirmaram que a filha tinha mesmo comprado empanadas. Quando? No passado mês de novembro.

 

 

[Fotografia: Jornal Atlántico]

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