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Deborah García Bello, investigadora científica galega, mostrou nas redes sociais as imagens do interior de um avião da companhia Iberia que no passado dia 1 de julho fez a ligação entre a Corunha e Madrid. As fotografias, divulgadas pelo jornal Quincemil, mostram que quase todos os lugares estão ocupados.
“Isto é uma vergonha”, classificou a cientista mostrando-se indignada devido à situação em que a viagem foi feita. A pouca distância entre os passageiros e alguns deles a usar máscaras com válvula (proibidas na Galiza) foram alguns dos motivos da revolta de Deborah Garcia Bello.
Mas não foi só isto. “Não houve qualquer controle de temperatura no acesso ao avião”, contou. “Como é possível que teatros e cinemas estejam pela metade quando permitiram que 150 pessoas fossem colocadas dentro de um avião?”, questionou.
“As companhias aéreas não se importam nada com a segurança dos seus clientes e trabalhadoras. E as autoridades consentem isso!”, lamentou.
Recordando que ainda não existe vacina contra o novo coronavírus (COVID-19), a investigadora lembra que a situação “continua gravíssima”. “Não é possível apelar à responsabilidade individual quando permitem que as pessoas voem nestas condições”, sublinha.
“A única coisa que nos pode proteger de um contágio num voo assim não é a ciência… é a sorte. É uma vergonha!”, atirou.
Até ao momento, a Iberia ainda não se pronunciou sobre a situação.
A Iberia – Líneas Aéreas de España, também conhecida apenas como Iberia, é a companhia aérea nacional de Espanha, com sede em Madrid. As suas principais bases são os aeroportos internacionais de Madrid e Barcelona. É integrante da aliança comercial Oneworld, a terceira maior do mundo.
Investigadora mostrou indignação nas redes sociais
[Fotografias: Deborah Bello / Twitter]
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