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Galiza

Galiza: Esta jovem foi brutalmente espancada – Motivo? Estava a defender um cão

29 Setembro, 2021 - 14:34

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“O homem aproveitou esse momento para agarrar-me pelos cabelos e projetar-me duas vezes contra um vidro e um capô de um carro”

Chama-se Noa Alonso. Esta jovem galega foi vítima de uma brutal agressão durante a tarde da passada sexta-feira em Vigo, Espanha. O motivo? Mostrou-se revoltada com o tratamento que um homem estava a dar ao cão.

 

Conta o jornal Telemariñas que tudo começou por volta das 13h00 (12h00 em Portugal), na localidade piscatória de Bouzas. Noa encontrava-se num café com uma amiga. “Vimos um homem a bater no cão do qual supostamente seria dono. Foi então que chamei a atenção. Ele disse-me que podia fazer o que quisesse com o animal. Eu voltei para a mesa”, relatou a jovem que é enfermeira de profissão, defensora dos animais e voluntária nos Médicos Sem Fronteiras.

 

Os problemas surgiram quando Noa regressou a casa. “Ele estava à minha espera. Ameaçou matar-me e à minha cadela”, prosseguiu Noa.  “Foi então que peguei nela. O homem aproveitou esse momento para agarrar-me pelos cabelos e projetar-me duas vezes contra um vidro e um capô de um carro”, recordou.

 

A jovem caiu inconsciente. Contam testemunhas que, mesmo assim, o indivíduo ainda continuou a pontapear a enfermeira. “Tudo isto para defender o cão dele que, pouco antes, estava a ser espancado”, lamentou Noa àquele jornal.

 

Vizinhos e transeuntes que passavam na rua àquela hora vieram em socorro da jovem. O agressor colocou-se em fuga.

 

No imediato, a Polícia Nacional e a Polícia Local de Vigo instalaram um extenso dispositivo de busca. Em poucos minutos, o homem foi encontrado e detido. Noa foi transportada para o hospital com vários ferimentos resultantes das agressões.

 

Apesar do ocorrido, a jovem diz que não se arrepende e que teria feito tudo novamente. “Não podemos ficar indiferentes a uma agressão. Seja a uma pessoa ou a um animal”, sublinha a enfermeira que aproveitou para agradecer uma vez mais aos profissionais de saúde, aos agentes policiais e a todas as pessoas que a vieram defender. “Caso contrário eu estaria morta”, conclui.

 

 

 

[Fotografia: Jornal Telemariñas]

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