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Fronteiras: Mendes quer prioridade para a Galiza – Valença perde “dezenas de milhar” de euros/dia

26 Maio, 2020 - 21:01

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PUB Jorge Mendes, deputado pelo PSD na Assembleia da República e antigo presidente da Câmara de Valença (2009-2019), alerta que aquele concelho “está a perder dezenas de milhar de euros […]

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Jorge Mendes, deputado pelo PSD na Assembleia da República e antigo presidente da Câmara de Valença (2009-2019), alerta que aquele concelho “está a perder dezenas de milhar de euros por dia” com a não abertura de fronteiras.

“Basta pensarmos na Fortaleza. Nesta altura já estariam a entrar 10 mil pessoas por dia. Claro que não gastavam todas dinheiro, mas se cada pessoa gastasse lá 20 euros, o valor ascenderia a 200 mil euros”, exemplificou. “Mas acaba por ser uma estimativa fácil de fazer-se”, disse.

À semelhança do sucessor no leme do Município, também Jorge Mendes aponta baterias ao Governo liderado por Pedro Sánchez. Questionado sobre o facto de o Governo espanhol ter anunciado esta terça-feira estar a ponderar abrir fronteiras “de forma gradual” e “por regiões”, Jorge Mendes lamenta que o Executivo de Pedro Sánchez continue a tomar “decisões unilaterais”.

“É mais uma decisão unilateral, tal como a anterior de abrir fronteiras apenas em julho foi unilateral”, considera Jorge Mendes. “Aqui na Assembleia da República questionei há dias vários membros do Governo para quando a abertura das fronteiras e aquilo que sempre nos responderam – a mim e aos outros parlamentares – foi que «não dependia só de nós mas também de Espanha»“, contou Jorge Mendes.

No entanto, lamenta o deputado, “Espanha continua a tomar decisões unilaterais e isso é que não é aceitável! Sobretudo numa altura em que os nossos vizinhos galegos reclamam essa necessidade de abrir as fronteiras”.

 

 

Que seja dada prioridade à Galiza

 

 

Caso Espanha leve mesmo por diante o modelo anunciado esta terça-feira, Jorge Mendes espera que seja dada prioridade à Galiza. “Até porque está entre as zonas com menos casos. Logo, numa situação epidemiológica semelhante ao Alto Minho”, sublinhou. “Esperemos que a data de 15 de junho volte a ser re-equacionada”.

“Todos os dias que se percam é mais uma dificuldade para os povos de fronteira, em especial para o comércio, para a restauração e para a hotelaria”, sublinhou o antigo edil valenciano. “São milhares de euros que não entram nas caixas registadoras, tão essenciais para garantir uma vida aceitável a todas as populações desta zona”.

Questionado sobre a possibilidade de uma segunda vaga da COVID-19, Jorge Mendes mostra-se otimista. “Não me parece e o Vale do Minho é um bom exemplo disso”, disse o deputado que recorreu ao Ponto de Situação diariamente apresentado pela Rádio Vale do Minho.

“Deixamos de ter novos casos confirmados. E os que tínhamos fomos esperando para que deixassem de ser vermelhos para passarem a ser verdes, passando assim a recuperados. Creio por isso que não vamos ter nova vaga, mas claro que temos de manter as regras do distanciamento social”, concluiu.

 

[Fotografia: DR]

 

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