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Alto Minho

Freguesias: Maiores concelhos do Alto Minho divididos na preparação do novo mapa

29 Junho, 2012 - 13:57

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Os dois maiores municípios do Alto Minho em número de freguesias, Arcos de Valdevez (PSD) e Ponte de Lima (CDS-PP) estão divididos na aplicação da reorganização administrativa, já que apenas a última deverá apresentar uma proposta nesse sentido.

Os dois maiores municípios do Alto Minho em número de freguesias, Arcos de Valdevez (PSD) e Ponte de Lima (CDS-PP) estão divididos na aplicação da reorganização administrativa, já que apenas a última deverá apresentar uma proposta nesse sentido.

O concelho de Ponte de Lima tem 51 freguesias, tantas quanto o vizinho de Arcos de Valdevez e, juntos, representam quase um terço do total de freguesias do distrito de Viana do Castelo (290).

A proposta “de trabalho”, no âmbito da reorganização administrativa, elaborada pela Câmara de Ponte de Lima (CDS-PP), será avaliada nos próximos dias pelos órgãos locais e prevê um novo mapa com 39 freguesias.

Destas, onze irão, segundo a proposta, absorver território de uma ou mais das atuais freguesias, em resultado de fusão daquelas que, segundo a legislação, não cumprem os critérios previstos, nomeadamente em termos de população.

Nesta proposta, um dos novos órgãos poderá mesmo reunir três freguesias, casos de Rendufe, Vilar do Monte e Labrujó.

“É só uma proposta, uma base de trabalho, que tenta cumprir os requisitos mínimos. Vamos aguardar pelas respostas e propostas das freguesias, para tentar que a Assembleia Municipal faça a pronúncia a 27 de julho”, explicou à Agência Lusa o presidente da Câmara de Ponte de Lima, Victor Mendes.

Já em Arcos de Valdevez, município liderado pelo PSD, Francisco Araújo garante que a Câmara não vai apresentar qualquer proposta, por discordar deste modelo.

Ainda assim, através da Assembleia Municipal, foi criada uma comissão que reúne elementos de todos os partidos políticos representados naquele órgão e das freguesias, juntamente com a Câmara.

“Mas desde já antevejo muitas dificuldades neste processo, logo a começar pelo facto de 51 dos 103 dos eleitos na Assembleia Municipal serem presidentes de Junta, a grande maioria a cumprir o último mandato e que não se sentem legitimados para que a última decisão que tomam seja a extinção da sua ou outras freguesias”, apontou Francisco Araújo.

Por estes motivos, o social-democrata garante que “dificilmente” haverá uma pronúncia própria por parte dos órgãos locais de Arcos de Valdevez relativamente às freguesias alvo de fusão e extinção, no quadro da reorganização administrativa em curso.

“Não será nada fácil, muito pelo contrário”, assume Francisco Araújo.

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