A tradicional Festa do Linho do Vale do Gadanha, em Monção, poderá estar ‘em risco de extinção’, uma vez que há cada vez menos pessoas a cultivar e a trabalhar o linho.
Em Monção, ainda há produção na freguesia de Moreira, pela mão de sete mulheres, mas os jovens não aprendem e, por isso, a arte de trabalhar o linho poderá ter os dias contados.
Carolina Rei, responsável pelo linho, em Moreira, realça que estão a ter “dificuldade” em realizar o habitual certame do linho, dado que as “pessoas novas estão fora e não aprendem e as mais velhas já estão a ser menos”.
Esta monçanense considera que deveria existir mais formação para que esta arte não se perca. Carolina Rei refere que isto “deveria começar na escola, de pequenos”.
A 30ª edição da Festa do Linho do Vale do Gadanha, em Monção, decorre, esta sexta-feira, no Terreiro de Santa Luzia, em Moreira. Além da exposição de trabalhos artesanais do linho (salão paroquial), haverá demonstração das diferentes fases do linho.
O certame contará, ainda, com a habitual concentração e desfile dos grupos representantes das freguesias do Vale do Gadanha, danças e cantares populares.
Preservar e divulgar a tradição, junto dos mais novos, é o principal objetivo da organização. O evento é promovido pelas juntas de freguesia do Vale do Gadanha, pela Câmara Municipal de Monção, em colaboração com a Associação “Amigos do Linho” do Centro Paroquial e Social de Moreira.
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