A probabilidade de uma criança nascer no dia 29 de fevereiro é de apenas um para 1.461.
Segundo a SIC Notícias, é mesmo o dia mais raro para uma criança nascer.
Estamos a falar do dia 29 de fevereiro, uma data que acontece apenas em anos bissextos. Ou seja, a cada quatro anos.
Este dia existe apenas para que o calendário gregoriano possa acompanhar a rotação da Terra em torno do sol.
Este “dia extra” coloca o calendário de 365 dias em sincronia com a órbita da Terra, que corresponde a 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos – ou 364,2422 dias.
Deste modo, de quatro em quatro anos, este dia conhecido como dia bissexto é adicionado aos nossos calendários para compensar aquele quarto extra de dia.
Este ajuste garante que continuamos em sintonia com as estações do ano. Se o dia 29 de fevereiro não existisse de quatro em quatro anos, a cada 755 anos, os equinócios de verão e solstícios de inverno não estariam sincronizados.
A adição esporádica do dia 29 de fevereiro remonta ao século III a.C quando os egípcios, segundo a National Geographic, seguiam um calendário solar que durava 365 dias, com um ano bissexto a cada quatro anos.
Júlio César, imperador romano, dividiu os 365 dias dos egípcios em 12 meses.
Foi assim criado o calendário juliano a 1 de janeiro de 45 a.C. Em 1582, o Papa Gregório XIII criou o calendário gregoriano, mas manteve a tradição do 29 de fevereiro a cada quatro anos.
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