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Viana do Castelo

Fábrica de cabos para plataformas petrolíferas começa a laborar a 03 de setembro

3 Julho, 2012 - 15:13

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O grupo luso-holandês que está a instalar, em Viana do Castelo, uma fábrica de cabos para amarração de plataformas petrolíferas inicia a laboração naquela unidade a 03 de setembro, criando até 50 postos de trabalho.

O grupo luso-holandês que está a instalar, em Viana do Castelo, uma fábrica de cabos para amarração de plataformas petrolíferas inicia a laboração naquela unidade a 03 de setembro, criando até 50 postos de trabalho.

O anúncio foi feito hoje à Agência Lusa pelo presidente do grupo Lankhorst Euronete, quatro meses depois de ter arrancado a construção da fábrica, na margem esquerda do rio Lima, num investimento privado de 6,5 milhões de euros.

“A fábrica está praticamente pronta, estamos nos acabamentos finais e a recrutar pessoal. Se tudo correr normalmente, começaremos a laborar a 03 de setembro”, adiantou José luís Gramaxo.

Na fábrica de Viana do Castelo serão produzidos cabos para amarração de plataformas petrolíferas, num total anual estimado de 3.000 toneladas, exclusivamente para exportação por via marítima.

Um negócio impulsionado pelo facto de a prospeção começar a ser feita em águas cada vez mais profundas, devido à cotação internacional.

“O desenvolvimento do mercado do petróleo em águas profundas faz com que necessitemos de ter uma fábrica junto a um porto de mar, para movimentar as bobinas de cabos de ancoragem que cada vez são mais pesadas”, explicou José Luís Gramaxo, aquando da apresentação do projeto para Viana do Castelo.

Em Portugal, o grupo Lankhorst Euronete emprega cerca de 700 trabalhadores e tem cada vez mais clientes entre mercados como Noruega, Estados Unidos da América, Brasil, Nigéria, Angola e Gana.

O primeiro projeto desta unidade terá como destino o mar de Barents, entre a Noruega e a Rússia, já na segunda metade de 2013, para servir as plataformas petrolíferas e de prospeção de gás ali instaladas.

O grupo Lankhorst foi fundado em 1803, na Holanda, enquanto que a portuguesa Euronete nasceu na Maia, em 1964.

A fusão das duas empresas aconteceu em 1998, representando atualmente, no total, 1.300 postos de trabalho e um dos maiores produtores mundiais de cabos para navios e indústrias offshore, como plataformas petrolíferas.

A Royal Lankhorst Euronete tem atualmente unidades distribuídas por Boticas (222 trabalhadores), Murça (34), Maia (452) e Póvoa de Varzim (24).

Contudo, esta última unidade será “descontinuada”, por ser “antiga”, com a produção de cabos de ancoragem e respetivos trabalhadores transferidos para a nova unidade de Viana do Castelo, onde serão criados mais 50 novos empregos, além dos 24 deslocados.

Uma outra parte da produção até agora realizada na Póvoa de Varzim, de cabos marítimos, será deslocalizada para a unidade da Maia.

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