O presidente da Federação Distrital dos Bombeiros considera que o fim dos Governos Civis não vai obrigar a qualquer tipo de reestruturação do sistema de protecção civil no Alto Minho, uma vez que o papel desta entidade era apenas o de "ponte entre o Governo central e os autarcas", mais ao nível político do que operacional.
Luís Brandão Coelho desvaloriza, por isso, o impacto desta medida anunciado pelo novo primeiro-ministro, no discurso de posse de terça-feira. De resto, o dirigente garante que a extinção destas figuras não põe em causa a qualidade do socorro prestafa à população.
Recusando uma reestruturação profunda no sistema de protecção civil do Alto Minho, o presidente da Federação Distrital dos Bombeiros prevê apenas uma transferência ou reforço de competências para outras entidades.
Segundo Luís Brandão Coelho, dirigente distrital dos bombeiros, os governadores civis representam a protecção civil a nível distrital apenas sob o ponto de vista da hierarquia político-administrativa e "não comandavam agentes de protecção civil em termos operacionais", pelo que não está preocupado com a extinção do cargo.
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