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Caminha

Explosão em Caminha afetou oito casas e foi provocada por gás – atualizada

29 Novembro, 2012 - 15:59

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A explosão do anexo de uma residência da freguesia de Vilarelho, Caminha, que causou danos em pelo menos oito habitações vizinhas, foi provocada por gás e terá sido acionada pelo motor de um frigorífico.

A explosão do anexo de uma residência da freguesia de Vilarelho, Caminha, que causou danos em pelo menos oito habitações vizinhas, foi provocada por gás e terá sido acionada pelo motor de um frigorífico.

A informação foi confirmada à agência Lusa por fonte da Polícia Judiciária, após uma inspeção, aos destroços, que concluiu ter-se tratado de uma explosão de gás, da qual resultaram apenas danos materiais.

A mesma fonte acrescentou não existir qualquer indício de crime, admitindo como “provável” que a explosão tenha sido causada pelo motor do frigorífico, que se encontrava no anexo e que estava ligado.

No interior do anexo estavam duas botijas de gás.

A explosão aconteceu cerca das 09:30 e, além de ter destruído por completo o anexo e parte de duas residências vizinhas, o rasto de destruição alargou-se por vários metros, com muros derrubados, vidros e portas partidas, além de telhas arrancadas.

“A primeira avaliação feita no local aponta para oito habitações atingidas, mas isto ainda poderá levar dias a avaliar. Há pessoas que só quando acederem ao interior é que perceberão se têm ou não danos nas casas”, explicou à agência Lusa o comandante dos bombeiros de Caminha, Luís Saraiva.

Algumas viaturas também foram atingidas pelos destroços e pelo menos duas habitações não oferecem condições de habitabilidade.

Os vizinhos relataram ter sentido um cheiro a gás antes da explosão, ouvida a quilómetros de distância.

“Ouvi um estrondo e assustei-me. Ia a sair do quarto e vi logo uma porta partida”, contou à agência Lusa Maria do Céu Fernandes, a proprietária, em conjunto com o marido, daquela habitação.

“No anexo tínhamos uma pequena churrasqueira que, ultimamente, até nem usávamos muito. Não sei o que poderá ter acontecido”, disse ainda.

Os proprietários admitiram não ter seguro, mas assumem que vão suportar os prejuízos provocados na vizinhança.

Fonte da Câmara de Caminha disse à Lusa que não se perspetiva qualquer necessidade de realojamento de moradores.

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