Até se apurar a existência de ouro suficiente para exploração mineira na freguesia de Covas e de acautelar alguns problemas ambientais subjacentes pode levar cerca de três anos. A confirmação foi dada à RVM pelo presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira que não quer que se façam especulações em torno da matéria.
José Manuel Carpinteira diz que é "prematuro" falar-se em exploração, uma vez que todo o processo está ainda numa fase muito embrionária. Depois de ter estado reunido com responsáveis pela prospecção levada a cabo pela empresa canadiana Avrupa Minerals, o autarca local ficou com a confirmação de que foram detectados indícios de ouro, mas é necessário ultrapassar várias fases até o quantificar. Com três anos de concessão, a empresa vai agora avançar, no próximo ano, para a abertura de trincheiras no terreno, seguindo-se sondagens através de furos na vertical até aos 200 metros de profundidade e só depois disso é que é possível decidir o futuro.
José Manuel Carpinteira recorda que já entre a década de 40 e 80 do século passado já se realizaram prospecções de volfrâmio na freguesia de Covas, causando alguns problemas ambientais que agora seriam acautelados pela Câmara.
Contudo, o autarca cerveirense realça a importância de se confirmar a exploração mineira, "benvinda para o desenvolvimento económico não só da região, mas até do país".
Reacção do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, depois da empresa canadiana Avrupa Minerals anunciar ter descoberto ouro em trabalhos de prospecção realizados na freguesia de Covas. Em causa está uma área de cerca de 900 metros de comprimento por 100 metros de largura, na antiga mina de volfrâmio de Covas, entretando desactivada há cerca de duas décadas.
Das 44 amostras recolhidas no local em estudo, 43 apresentavam presença de ouro, no entanto,o autarca cerveirense toma uma atitude de cautela, dada a fase inicial do processo, preferindo aguardar por resultados "mais concretos".
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