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Vale do Minho

Estudantes de Cerveira aderem a manifestação nacional. Restantes municípios com dia de aulas normal

4 Fevereiro, 2010 - 15:33

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Os estudantes dos ensinos básico e secundário estão a promover hoje mais um dia de luta nacional. Na lista de reivindicações consta a aplicação efectiva da educação sexual, um estatuto de aluno "inclusivo", mais investimentos nos estabelecimentos de ensino, o fim dos exames nacionais e da figura dos directores.

Os estudantes dos ensinos básico e secundário estão a promover hoje mais um dia de luta nacional. Na lista de reivindicações consta a aplicação efectiva da educação sexual, um estatuto de aluno "inclusivo", mais investimentos nos estabelecimentos de ensino, o fim dos exames nacionais e da figura dos directores. No Vale do Minho, o único concelho que está a aderir a esta greve é o de Vila Nova de Cerveira. Contactado, o presidente da Associação de Estudantes da EB2,3/S sublinhou esta manhã "que todos os estudantes foram avisados com três dias de antecedência, e tudo foi tratado legalmente, com uma carta entregue ao executivo e com o pedido de presença da GNR". José Maria explicou que "a associação concorda com os motivos da greve, as aulas de substituição não funcionam, o estauto do aluno tem sido prejudicado, falta de educação sexual e de investimentos nas escolas e ainda o valor dos exames nacionais na média é rídiculo, não se vê noutros países valores de exames nacionais tão altos, porque pode correr mal um exame nacional, e desce em 30% a média, por isso não é justo". A concentração junto aos portões da EB2,3 de Cerveira foi ordeira, e foi marcada sobretudo pela falta às aulas de "quase todos os alunos". Já o ambiente vivido nos restantes municípos do Vale do Minho é de um dia normal de aulas. A jornalista da Rádio Vale do Minho esteve em Melgaço, Monção e Melgaço e confirmou que os alunos estavam nas aulas. O presidente da Associação de Estudantes da EB 2,3/S de Valença falou "em motivos da greve uns válidos, outros menos válidos". Tiago Veiga sublinhou que a associação não apoiou a greve "porque os alunos saem mais prejudicados da greve, uma vez que normalmente não são tomadas as medidas após isso". De resto, este estudante acrescentou que concorda com a introdução da educação sexual nas escolas, "por ser um direito que os alunos têm, mas outros pedidos não fazem sentido como o fim das provas de ingresso à faculdade". Também em Paredes de Coura não há qualquer movimento de greve de estudantes.

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