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Vila Nova de Cerveira

Estaleiros galegos avançam com segundo despedimento coletivo no espaço de um mês

4 Julho, 2012 - 08:21

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O grupo espanhol “starfisher”, instalado em Vila Nova de Cerveira, começou esta semana a comunicar aos trabalhadores que vai avançar com o despedimento coletivo de 17 pessoas, o segundo procedimento do género em apenas um mês. Em causa, alega a administração, está a falta de encomendas para barcos de recreio.

O grupo espanhol “starfisher”, instalado em Vila Nova de Cerveira, começou esta semana a comunicar aos trabalhadores que vai avançar com o despedimento coletivo de 17 pessoas, o segundo procedimento do género em apenas um mês. Em causa, alega a administração, está a falta de encomendas para barcos de recreio.

A este despedimento coletivo, que agora está a ser comunicado a 17 trabalhadores, soma-se um outro, negociado a 05 de junho, com mais vinte trabalhadores.

Apesar da administração da fábrica descartar qualquer intenção de encerrar portas, o coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo não tem dúvidas de que esta é uma “estratégia premeditada” para fechar portas.

Branco Viana classificou esta situação como “uma aberração total” e uma “falta de respeito” para com os trabalhadores.

Os primeiros 20 trabalhadores, conforme a antiguidade, deverão sair até setembro, enquanto que os restantes 17, deste novo despedimento coletivo, no mês seguinte

Segundo o sindicalista, em cerca de três anos este é já o terceiro despedimento coletivo que a empresa promove, sendo que anteriormente foram dispensados 46 trabalhadores, “com os mesmos motivos: falta de encomendas”.

Em 2007, o grupo espanhol, com sede em Vigo, Galiza, alargou a área produtiva para um total de 20 mil metros quadrados de espaço coberto, para produzir embarcações de recreio em fibra de vidro.

A produção anual seria de mais de 400 embarcações de recreio.

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