Chama-se Conta de Cerveira. Foi encontrada há quase 40 anos, durante uma escavação arqueológica, em 1985.
Trata-se de uma conta suevo-visigótica. Data do século VI. É tão antiga que, quando foi fabricada, Vila Nova de Cerveira ainda estava muito longe de chamar-se assim.
Conta suevo-visigótica encontrada em 1985
[Fotografia: Município VN Cerveira]
Durante décadas esteve nos cofres do Município, afastada dos olhos do público.
Recentemente, o Executivo liderado por Rui Teixeira deu a conhecer este tesouro. Mas agora vai mais longe.
Aos microfones da Rádio Vale do Minho, o autarca revelou esta quinta-feira que já está em curso a produção de réplicas desta peça que vão ser exclusivamente vendidas nas ourivesarias de Vila Nova de Cerveira.
“É mais um momento de valorização do nosso património, através da arte e da cultura no sentido de darmos a conhecer esta peça que faz parte da identidade histórica de Vila Nova de Cerveira”, disse Rui Teixeira.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
Tem cerca de 3 centímetros de comprimento por 1.5 centímetros de largura. Apresenta uma forma bitroncocónica e pesa 8.5 gramas, de 95% de ouro, sendo os restantes 5% de prata e ferro, numa distribuição muito irregular.
“As réplicas em prata dourada já estão em execução, assim como as réplicas totalmente em ouro. Terão preços diferentes, como é óbvio. Estarão exclusivamente à venda nas três ourivesarias do concelho”, revelou.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
O Presidente da Câmara falava à margem de uma sessão pública realizada esta quinta-feira para apresentação da peça e das respetivas réplicas já fabricadas.
É tida pelos especialistas como um “tesouro nacional de valor histórico incalculável”.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
“A peça está mesmo registada com o nome Conta de Cerveira. É uma jóia municipal. O que se pretende aqui é, através da arte da joalharia, promover Vila Nova de Cerveira e uma peça única”, concluiu Rui Teixeira.
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