Pedro Sánchez, líder do governo espanhol, pediu eleições antecipadas para 23 de julho após derrota nas regionais espanholas, esta segunda-feira.
O governante anunciou a dissolução do parlamento na sequência da derrota dos aocialistas, que lidera, nas regionais e municipais de domingo.
O PP venceu as eleições regionais e municipais de domingo em Espanha, cujo resultado inverteu o mapa anterior, dominado pelo PSOE.
No conjunto, o PP poderá ficar a governar oito das 12 regiões que foram a votos, a que se juntam Andaluzia e Castela e Leão, que anteciparam para 2022 as eleições e que o Partido Popular também ganhou.
O PP só governava duas das regiões que no domingo foram a votos (Madrid e Múrcia, que manteve).
Nas eleições municipais, que se celebraram em todo o país, o PP foi também o partido mais votado e conquistou à esquerda grandes cidades, como Sevilha e Valência, além de ter tido uma maioria absoluta em Madrid.
Os resultados das municipais e das regionais refletem uma mudança em relação às eleições anteriores, de 2019, em que o PSOE tinha sido o partido globalmente mais votado e com mais vitórias nas regionais
Esta é também considerada a primeira vitória eleitoral do PP em Espanha desde 2015.
Os resultados confirmam, em paralelo, o avanço do VOX na generalidade do território e o quase desaparecimento do Cidadãos, também de direita.
Estas eleições foram a primeira ida a votos este ano em Espanha, que tinha legislativas nacionais previstas para dezembro, no final de uma legislatura marcada pela primeira coligação governamental no país, entre o PSOE e a plataforma de extrema-esquerda Unidas Podemos.
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