As coimas são a doer.
Espanha já começou a multar os grupos da rede social Whatsapp que revelam onde estão localizados os radares de controlo do tráfego rodoviário, bem como as ‘operações stop’ da Guardia Civil.
Esta semana, sengundo o Diário de Pontevedra, sentou-se no banco dos réus do Tribunal de Vigo, na Galiza, o administrador de um desses grupos.
Com ele sentaram-se também cerca de duas dezenas de utilizadores, inseridos nesse grupo.
Foram todos apanhados em flagrante.
Agentes da Guardia Civil infiltraram-se nesse grupo e testemunharam os alertas que foram sendo dados sobre radares e ‘operações stop’ em várias artérias.
É certo que a nova lei que proibe estes alertas ainda não foi redigida nem aprovada. Como tal, explica aquele jornal, não é aplicável no domínio judicial.
No entanto, as entidades espanholas que estão a combater este tipo de mensagens nas redes sociais argumentam com a Lei da Segurança dos Cidadãos, para evitar a impunidade dos arguidos.
Quem se ‘descose’… paga
O resultado não foi meigo para as carteiras de vários membros do grupo.
O administrador vai ter de pagar 1.200 euros por cada localização de radar ou ‘operação stop’ revelada.
Pelo mesmo motivo, outros utilizadores vão ter de pagar 600 euros.
Apurou aquele jornal que, num futuro muito próximo, as coimas para administradores podem ir dos seis mil aos 20 mil euros.
Como era expectável, a notícia desta sentença correu rapidamente pelas redes sociais. Sobretudo pelo grupos de Whatsapp que revelam a localização dos radares.
Aquele que era um dos maiores de toda a província de Pontevedra, com milhares de utilizadores, deixou imediatamente de estar ativo.
Recorde-se que a Direção-Geral de Trânsito (DGT) espanhola já vinha alertando há meses para este tipo de punições, sobretudo no que diz respeito às ‘operações stop’ nas estradas.
Quanto aos radares fixos, esclarece ainda aquele jornal, continua a ser legal a revelação sobre a sua localização.
Até porque a própria DGT assim o faz na sua página oficial.
Comentários: 0
1
0