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Alto Minho

ENVC: Único grupo português na corrida à reprivatização vai assumir gestão dos estaleiros do Mondego

31 Agosto, 2012 - 08:28

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O grupo Atlantic Shipbuilding, o único português selecionado para integrar a última fase da reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), deverá assumir em setembro a gestão dos estaleiros do Mondego.

O grupo Atlantic Shipbuilding, o único português selecionado para integrar a última fase da reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), deverá assumir em setembro a gestão dos estaleiros do Mondego.

A confirmação foi feita por fonte da administração da Atlantic Shipbuilding Portugal, um dos quatro grupos convidados pelo Governo português a apresentar propostas formais de compra dos ENVC.

Sobre o processo relativo aos Estaleiros Navais do Mondego, a administração daquele grupo português acrescentou que estão em curso “procedimentos finais para assinatura do contrato de concessão”.

Em relação aos ENVC, a empresa confirma ser uma das selecionadas para a fase seguinte do processo de privatização, mas sem adiantar mais pormenores sobre a proposta, a apresentar em setembro.

“Isso [revelar pormenores da proposta] poderia ser contra os interesses do nosso grupo”, sublinhou a fonte, recusando para já comentar, também, se vai integrar investidores internacionais neste processo.

A empresa foi formada por profissionais ligados à atividade naval e em setembro assume a gestão dos estaleiros do Mondego, tendo já assinado contratos-promessa com todos os 44 ex-trabalhadores, um dos requisitos do concurso de atribuição do alvará, ao qual a Atlantic Shipbuilding foi a única a apresentar-se.

“Esperamos começar a operar durante o próximo mês”, apontou ainda a fonte.

Nos Estaleiros Navais do Mondego a empresa estima recuperar as atividades de construção e reparação naval.

Além do grupo português, uma resolução aprovada hoje em reunião do Conselho de Ministros, determina que serão convidadas mais três empresas, do Brasil, da Rússia e da Noruega, a avançarem com propostas concretas de aquisição de 95 por cento do capital social dos ENVC.

A Volstad Maritime (Noruega), constituída em 1952, é uma das que passa à fase seguinte, sendo especializada na construção de navios tecnologicamente avançados, nomeadamente de apoio às atividades “offshore”, como prospeção de petróleo.

Responsável por operações marítimas no Brasil e na Argentina, a Rionave Serviços Navais, com sede no Rio de Janeiro, representa vários interesses dentro da área, desde armadores a construtores navais.

Ambas as empresas foram contactadas pela agência Lusa para comentarem o interesse nos ENVC, mas ainda sem resposta.

O grupo JSC River Sea Industrial Trading, de origem russa mas desconhecido no sector, fecha o lote de quatro empresas que reúnem condições para, segundo o Governo, prosseguirem para a última fase do processo de reprivatização dos ENVC.

Todas serão convidadas a apresentar propostas finais de aquisição da empresa, vinculativas, até final do mês de setembro.

A mesma resolução determina a exclusão de dois investidores, o consórcio luso-alemão AMAL Construções Metálicas/Munchmeyer Petersen Marine GmbH (dos mesmos donos da Ferrostaal, empresa que vendeu os dois submarinos a Portugal) e os norte-americanos da Tradequip Services & Marine INC.

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