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Alto Minho

ENVC: Nova renegociação do contrato de navios para a Venezuela concluída no final de julho

5 Julho, 2012 - 15:14

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A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) admite concluir o novo acordo para a construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela até final do mês de julho, na segunda revisão em dois anos.

A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) admite concluir o novo acordo para a construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela até final do mês de julho, na segunda revisão em dois anos.

Fonte da administração dos ENVC confirmou que as soluções de renegociação com elementos da Empresa de Petróleos da Venezuela (PDVSA) foram apresentadas nos últimos dias, através de várias reuniões que se realizaram até segunda-feira, devido às dificuldades de contratação pública que a empresa enfrenta.

“O armador está a avaliar as condições e o acordo final não ocorrerá antes do final do corrente mês”, explicou a mesma fonte à Agência Lusa, garantindo que a administração está “otimista” na aceitação das novas condições propostas para o negócio.

Orçado em 128 milhões de euros, o acordo foi rubricado há dois anos, mas ainda não chegou à fase de corte de aço, prevendo o fornecimento de dois navios asfalteiros à PDVSA.

Contudo, no caderno de encargos, o armador (PDVSA Naval) definiu determinados fornecedores, o que tem vindo a dificultar o processo de aquisição do material necessário.

Trata-se do único contrato firme na carteira de encomendas dos ENVC, celebrado em outubro de 2010 com a presença na empresa do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

“Atendendo às enormes dificuldades provocadas pelas regras previstas no Código dos Contratos Públicos, a que os ENVC estão obrigados, e ao cumprimento dos prazos contratuais para a construção dos navios asfalteiros, a administração decidiu, conjuntamente com a PDVSA Naval, negociar uma via alternativa para aquisição dos equipamentos e materiais para estas construções”, disse fonte dos estaleiros à Lusa.

Em cima da mesa está a renegociação dos prazos e da forma como será garantido o fornecimento do material necessário, processo que tem merecido a “abertura” da empresa venezuelana.

Contudo, esta é já a segunda revisão ao contrato, depois das alterações dos prazos de entrega, negociada já no início deste ano.

O início da construção já leva cerca de dez meses de atraso e a entrega prevista para o primeiro trimestre de 2014 terá de ser reavaliada, através deste novo acordo.

Os dois navios destinam-se ao transporte de asfalto, com 188 metros de comprimento.

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