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Alto Minho

ENVC: Empresa tem quase seis milhões de ações e um valor nominal de 30 ME

24 Agosto, 2012 - 08:20

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O capital social dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) está avaliado, atualmente, em praticamente trinta milhões de euros (ME), distribuídos por quase seis milhões de ações, detidas totalmente pela Empordef.

O capital social dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) está avaliado, atualmente, em praticamente trinta milhões de euros (ME), distribuídos por quase seis milhões de ações, detidas totalmente pela Empordef.

Segundo dados que constam do relatório e contas da empresa relativo a 2011, consultado hoje pela agência Lusa, o capital social dos estaleiros é composto por 5,950 milhões de ações, com um valor nominal, cada, de cinco euros, o que perfaz um total de 29,9 ME.

Fonte ligada ao processo de reprivatização dos ENVC esclareceu à agência Lusa tratar-se apenas de um “valor nominal” e que não serve de referência. Por esse motivo, as propostas das empresas interessadas na aquisição da empresa poderão ficar “acima ou abaixo” do valor nominal de cada ação.

Além disso, quase 300 mil ações serão disponibilizadas, conforme previsto no caderno de encargos aprovado quinta-feira em conselho de ministros, aos trabalhadores dos ENVC.

Recorde-se que a Empordef recebeu seis propostas para a reprivatização dos ENVC, além de dois grupos portugueses, empresas do Brasil, Rússia, Estados Unidos, Alemanha e Noruega, disse à Lusa uma fonte governamental.

As propostas, não vinculativas, foram apresentadas no âmbito da primeira fase do processo de reprivatização dos ENVC, que terminou na segunda-feira, e servirão para a assessoria financeira, a cargo do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), elaborar o caderno de encargos.

Desta forma, confirma-se, para já, o conhecido interesse de grupos portugueses, do Brasil e da Rússia no maior construtor naval nacional, sendo a novidade o aparecimento de empresas dos Estados Unidos da América e da Noruega, entre as seis que formalizaram propostas.

Uma das duas propostas nacionais foi apresentada em consórcio com uma empresa alemã.

A Empordef, holding pública para as indústrias de Defesa e que detém a totalidade do capital social dos estaleiros, deverá concluir até à próxima segunda-feira um relatório de apreciação às seis intenções de compra, não vinculativas, indicando quais as que reúnem condições para passar à próxima fase.

A reprivatização, segundo um despacho conjunto dos ministérios das Finanças e da Defesa, publicado quinta-feira em Diário da República, será feita por “venda direta a um investidor, nacional ou estrangeiro, que venha a tornar -se acionista de referência”, e com “perspetiva de investimento estável e de longo prazo”, com o Governo a definir como objectivo “a alienação integral do capital social” da ENVC.

A apresentação de um “adequado projeto estratégico” para os estaleiros, tendo em vista o “desenvolvimento das suas atividades nos mercados nacional e internacional”, que “maximize a manutenção dos atuais recursos humanos”, bem como “a promoção da concorrência e competitividade do setor da construção e reparação naval” além do “preço indicativo” apresentado para a aquisição das ações representativas do capital social são condições a “privilegiar” pelo Governo neste processo.

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