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Viana do Castelo

ENVC: Cerca de 250 trabalhadores participam em manifestação contra austeridade em Lisboa

28 Setembro, 2012 - 16:19

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Cerca de 250 trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vão marcar presença, no sábado, em Lisboa, na manifestação convocada pela central sindical CGTP contra as medidas de austeridade.

Cerca de 250 trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) vão marcar presença, no sábado, em Lisboa, na manifestação convocada pela central sindical CGTP contra as medidas de austeridade.

Estes trabalhadores, distribuídos por seis autocarros, deverão partir de Viana do Castelo cerca das 07:30, para uma ação em Lisboa que antecipará o protesto que terá lugar naquela cidade, na segunda-feira, contra a reprivatização da empresa.

“Será a primeira etapa daquilo que os trabalhadores pretendem evidenciar até segunda-feira. Vamos a Lisboa dignificar a nossa empresa e demonstrar o erro estratégico que é vender os estaleiros ao desbarato”, afirmou António Costa.

O coordenador da comissão de trabalhadores dos ENVC admite o objetivo de, com estes protestos, alertar para a necessidade de “renovação” da empresa, mas mantendo-a na esfera pública.

Quanto ao protesto agendado para 01 de outubro, em Viana do Castelo, pelas 10:00, deverá envolver os 630 trabalhadores, mas também os que já se reformaram, familiares e a própria população.

“É uma manifestação para chamar a atenção dos deputados eleitos por Viana do Castelo e do Governo, na defesa dos postos de trabalho”, garante António Costa.

Em pouco mais de um ano será o terceiro protesto de rua, na cidade, por parte destes trabalhadores.

O Governo prevê concluir a alienação da totalidade do capital social dos ENVC até final do ano, tendo definido quatro potenciais investidores finais – de Portugal, Brasil, Noruega e Rússia – para a alienação do capital social dos ENVC, empresas que devem apresentar as propostas vinculativas até 12 de outubro.

A “salvaguarda dos interesses patrimoniais do Estado”, nomeadamente no que respeita aos “fluxos financeiros” decorrentes do processo de venda e a “idoneidade, capacidade financeira, técnica e de execução” dos proponentes são condições de seleção neste processo.

A apresentação de um “adequado projeto estratégico”, tendo em vista o “desenvolvimento das suas atividades nos mercados nacional e internacional”, que “maximize a manutenção dos atuais recursos humanos” e contribua para a “manutenção da identidade empresarial e do atual património da empresa e para a sustentabilidade económico-financeira” dos ENVC são outras condições estabelecidas no caderno de encargos da reprivatização.

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