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Alto Minho

ENVC: Caderno de encargos concluído e avaliado em Conselho de Ministros este mês

2 Julho, 2012 - 13:40

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O caderno de encargos da reprivatização dos estaleiros de Viana do Castelo já está concluído e deverá seguir para aprovação em conselho de ministros “durante o mês de julho”, disse hoje à Lusa fonte governamental.

O caderno de encargos da reprivatização dos estaleiros de Viana do Castelo já está concluído e deverá seguir para aprovação em conselho de ministros “durante o mês de julho”, disse hoje à Lusa fonte governamental.

“A assessoria financeira já concluiu e entregou o caderno de encargos e de imediato vai iniciar reuniões com os ministérios da Defesa e das Finanças com vista a acertar o documento final”, explicou a fonte.

Recorde-se que a assessoria financeira deste processo foi entregue ao banco de investimentos BESI, que “auscultou o mercado” sobre o negócio, o qual prevê a alienação total do capital dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), nacionalizados em 1975.

Segundo a mesma fonte, este caderno de encargos, com as condições de base da reprivatização dos ENVC, seguirá para avaliação do Conselho de Ministros “nos próximos dias ou semanas”, mas ainda “durante o mês de julho”.

Aqueles estaleiros assinalaram em junho 68 anos de existência e, no âmbito desta reprivatização, apontada como a única forma de garantir o futuro da empresa, investidores chineses, russos e, mais recentemente, brasileiros, já se mostraram interessados no negócio, segundo o ministério da Defesa.

Depois de aprovado o caderno de encargos será lançado o concurso público internacional e haverá um prazo para os investidores privados se pronunciarem, “confirmando ou não o interesse que foram já manifestando ao longo do processo”, explicou a mesma fonte.

Fundada a 04 de junho 1944, no âmbito do programa do Governo para a modernização da frota de pesca do largo, a empresa começou na forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, com o capital social de 750 contos.

Acabou por construir mais de 200 navios e chegou a empregar perto de 2.000 trabalhadores.

Hoje restam cerca de 630 trabalhadores e só 300 saíram nos últimos cinco anos.

O passivo acumulado da empresa, que ultrapassa já os 260 milhões de euros, é um dos aspetos mais delicados a definir neste processo de reprivatização.

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