PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Viana do Castelo

Ensino Superior: IPVC tem previsto um corte de 5% no financiamento para 2013

26 Julho, 2012 - 12:20

304

0

Com o maior ‘aperto do cinto’ e mais contenção, Rui Teixeira prevê a redução da “oferta formativa” na escola e admite que vai ter de solicitar “mais algum esforço” aos professores e funcionários.

O presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), também vice-presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, admite alguma preocupação com os cortes de financiamento ao Ensino Superior anunciados para o próximo ano, mas sublinha que o setor tem de estar “solidário” com a situação económica atual.

Para Rui Teixeira será necessário encontrar um equilíbrio financeiro, ainda que mediante sérias dificuldades. No ano passado e, de acordo com o responsável, o IPVC teve um corte de um milhão e setecentos mil euros, este ano o corte será de 500 mil.

O Secretário de Estado do Ensino Superior, João Filipe Queiró, confirmou, esta quarta-feira, um corte médio de financiamento de 2,5 por cento no Ensino Superior.

Um valor que, segundo Rui Teixeira, varia entre os diversos estabelecimentos de ensino. Por exemplo, no IPVC a redução do orçamento situa-se em 5 por cento e há outras instituições com 1 ou 2 por cento.

O responsável considera que está em causa uma “fórmula desajustada”, que não contempla o crescimento do número de alunos inscritos. No IPVC, o número de alunos “tem batido recordes ao longo dos anos”. Rui Teixeira reconhece que é preciso “encontrar um ponto de equilíbrio”.

O presidente do instituto superior vianense, também presidente da Associação Portuguesa de Ensino Superior Politécnico, encontra-se, esta quinta-feira, em Lisboa, em vários encontros com técnicos do Estado, para encontrar soluções e minorar os prejuízos previstos para o Ensino Superior.

O corte médio de 2,5 por cento no financiamento previsto para 2013 já foi anunciado pela tutela, mas os responsáveis de universidades e politécnicos portugueses não se conformam com estas reduções. Pretendem, por isso, uma “clarificação sobre quanto exatamente vão ter a menos” no próximo ano.

Últimas