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Norte

Engenheiros discutem presente e futuro da Engenharia Eletrotécnica. Viana recebe sessão

3 Dezembro, 2013 - 08:36

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Quatro dias, quatro tertúlias, quatro cidades é a proposta lançada pelo Colégio de Eletrotécnica Regional Norte. A primeira sessão realiza-se esta terça-feira, pelas 21h00, nas instalações da sede regional norte, no Porto. Seguem-se Vila Real, Viana do Castelo e Braga, respetivamente.

A Ordem dos Engenheiros Região Norte (OERN) reúne-se esta terça e sexta-feira, e na próxima semana nos dias 9 e 12, para discutir o Presente e o Futuro da Engenharia Eletrotécnica.

Quatro dias, quatro tertúlias, quatro cidades é a proposta lançada pelo Colégio de Eletrotécnica Regional Norte. A primeira sessão realiza-se esta terça-feira, pelas 21h00, nas instalações da sede regional norte, no Porto. Seguem-se Vila Real, Viana do Castelo e Braga, respetivamente.

A reunião pretende discutir, analisar e propor linhas orientadoras de ação que defendam a Engenharia Eletrotécnica como atividade de confiança pública na salvaguarda de pessoas e bens no âmbito das instalações elétricas e da nova legislação publicada sobre o ITED.

Segundo José Rui Ferreira, Coordenador do Colégio de Eletrotécnica Regional Norte, a Engenharia Eletrotécnica tem sido, nos últimos anos, alvo de continuada discriminação, no que se refere à sua componente de instalações elétricas e em especial as de serviço particular.

“A legislação nesta área está dispersa por mais de 40 diplomas, sendo que um deles remonta a 1936. Para além deste facto que demonstra bem a inconsequência das políticas que têm sido seguidas no setor por parte de quem as implementa, há ainda a considerar situações de subalternização e de clara tutela sobre os Engenheiros Eletrotécnicos como é o caso da obrigatoriedade de aprovação dos projetos por parte da Certiel, nalguns casos por elementos com evidente menor grau de competência do que os autores dos mesmos”, refere. Para o especialista esta obrigatoriedade apenas complica os processos e provoca atrasos superiores a seis meses.

Além disso, o especialista adianta que a legislação existente e a que se prepara na Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) ignora questões básicas e críticas como a segurança de pessoas e bens e a qualidade das instalações e edifícios. “Só como exemplo comparativo e para facilitar a compreensão de todos, aprovar um documento destes será o mesmo que autorizar intervenções cirúrgicas “simples” somente por enfermeiros instrumentistas de bloco operatório e sem nunca haver a intervenção e presença de qualquer cirurgião.”

As orientações e os caminhos a seguir pela Engenharia Eletrotécnica em debate na Ordem dos Engenheiros Região Norte, a 9 de dezembro, em Viana de Castelo.

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