A Câmara Municipal de Paredes de Coura está a tentar contactar o proprietário da empresa que, na semana passada, enviou cartas de despedimento para cerca de 80 por cento das 40 funcionárias.
À Rádio Vale do Minho, o presidente da câmara municipal refere que as informações são, para já, escassas, tendo sabido do despedimento coletivo através das trabalhadoras e dos respetivos advogados. António Pereira Júnior garante que, desde então, tem tentado contactar a entidade patronal da empresa têxtil, mas até ao momento sem sucesso.
O autarca quer saber que razões motivaram este despedimento coletivo e qual será o futuro da empresa. O responsável considera que será, também, necessário averiguar se existirá uma solução alternativa ao despedimento, através de “alguma ajuda da câmara”.
Em causa está uma empresa de produção de camisas, a Gasfec Minho – Confecções Lda, localizada na Zona Industrial de Castanheira. Segundo António Pereira Júnior, trata-se de uma fábrica com mais de 20 anos, uma das primeiras indústrias implantadas naquela unidade industrial. Apesar de períodos conturbados e mudanças de gerência, a verdade é que esta situação nunca tinha acontecido na empresa.
António Pereira Júnior admite que este cenário vem agravar a situação de desemprego e a economia local, mas lembra que, na Zona Industrial de Formariz, há uma empresa nova a recrutar. Trata-se de uma empresa do ramo automóvel, que está agora a concluir a construção das respectivas instalações.
Paredes de Coura não foge à crise e regista um despedimento coletivo numa unidade têxtil do concelho, com mais de 20 anos de laboração. As causas para este despedimento são, por agora, desconhecidas.
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