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Viana do Castelo

Empresa apresenta proposta para negócio “muito importante” com a Douro Azul

3 Março, 2012 - 10:53

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Os estaleiros de Viana do Castelo apresentaram à Douro Azul, a 29 de fevereiro, uma proposta para a construção de quatro navios-hotel, negócio que ronda os 50 milhões de euros e que seria “muito importante” para a empresa.

Os estaleiros de Viana do Castelo apresentaram à Douro Azul, a 29 de fevereiro, uma proposta para a construção de quatro navios-hotel, negócio que ronda os 50 milhões de euros e que seria “muito importante” para a empresa.

Trata-se de navios cujo projeto-referência corresponde ao do “Douro Spirit”, navio avaliado 12 milhões de euros, de 80 metros de comprimento e com capacidade para 130 turistas, que integrou a frota da empresa em 2011.

O objetivo da Douro Azul é replicar este modelo e para isso convidou quatro empresas a apresentarem propostas, tendo apontado o dia 01 de março como data limite para decidir o vencedor do negócio.

Fonte da empresa esclareceu hoje à Lusa que ainda decorrem “negociações”, pelo que a decisão só será conhecida durante a próxima semana.

Para a construção de um total de seis navios – quatro navios-hotel e dois barcos rabelos -, foram convidados a apresentar propostas dois estaleiros nacionais, os de Viana do Castelo (ENVC) e a NavalRia, em Aveiro, e ainda as empresas Armon (Espanha) e De-Hoop (Holanda).

Fonte da administração dos ENVC admitiu hoje à Lusa que entregou a proposta final à Douro Azul a 29 de fevereiro, após negociações e já “incorporando as alterações pedidas pelo armador ao projecto-referência”.

“Acreditamos na bondade e qualidade da nossa proposta. Seria um negócio muito importante para os ENVC e para a economia nacional”, acrescentou a fonte.

Em entrevista anterior à Lusa, Mário Ferreira, administrador da Douro Azul, admitiu que neste negócio, que envolve os projetos “Douro Global” e “Douro Prestige”, atribui “preferência” aos estaleiros nacionais, mas sublinha que as garantias sobre o cumprimento de prazos serão cruciais na tomada de decisão.

“Só iremos atribuir a construção a um estaleiro português se estivermos convencidos de que tem capacidade técnica para nos entregar os navios em tempo útil. Não pode haver qualquer tipo de atraso”, apontou.

Recorda que estes navios representarão um incremento na faturação anual de 15 milhões de euros, sendo que nesta altura já estão feitas “pré-vendas” para o mercado turístico norte-americano, inglês, alemão e australiano no valor de 90 milhões de euros, através de contratos internacionais.

“Acima de tudo, para além do preço, necessitamos de garantias sólidas da entrega, porque não podemos correr o risco de estragar a reputação e imagem que andámos a criar ao longo de anos com eventuais atrasos. É que estes navios já estão previamente vendidos”, sublinhou ainda Mário Ferreira.

Este investimento foi alvo de candidatura a fundos comunitários, ascende a 50 milhões de euros e, segundo o empresário, está já “pré-aprovado” pelas entidades públicas nacionais.

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