Os meses de Verão, Julho e Agosto, não registaram processos de insolvência nem encerramentos fabris, mas foram contabilizados despedimentos coletivos no Alto Minho.
A Ancorensis Cooperativa de Ensino acaba de despedir 22 colaboradores, denunciou a União de Sindicatos de Viana do Castelo. Branco Viana realça que este é já o segundo despedimento coletivo naquela instituição.
A diminuição do número de alunos inscritos foi a justificação dada pela direção da cooperativa. Neste momento, estão a ser contactados, também, os membros do sector administrativo e auxiliares da instituição de ensino.
Além desta entidade, também a empresa vianense J. Canão – Tecnologias e Outsourcing dispensou, este Verão, cerca de uma dezena de trabalhadores.
Branco Viana realça, no entanto, uma notícia positiva no distrito. Foram já pagos na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) os vários subsídios em atraso. Em falta está apenas o subsídio de férias deste ano, o qual será pago nos “próximos três meses”, tal como foi garantido ao coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo.
O responsável cita ainda um dado novo na região. Este Verão registou-se o aumento do desemprego, mesmo contabilizando o emprego sazonal. No distrito, há agora mais 160 novos desempregados.
O distrito de Viana do Castelo não está imune à crise e o número de pessoas sem emprego tem vindo a crescer. O coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo estima que, até final do ano, o cenário se deverá manter negativo.
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