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Monção

Emparcelamento do Vale do Gadanha custará 2,5 milhões de euros

14 Janeiro, 2013 - 15:06

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A Câmara de Monção definiu um investimento “mínimo” de 2,5 milhões de euros para concretizar o emparcelamento agrícola do Vale do Gadanha, prometido há dez anos pelo dobro do valor.

A Câmara de Monção definiu um investimento “mínimo” de 2,5 milhões de euros para concretizar o emparcelamento agrícola do Vale do Gadanha, prometido há dez anos pelo dobro do valor.

“Chegámos a uma proposta para um custo, com o mínimo dos investimentos, de 2,5 milhões de euros. Será o mínimo razoável para que se cumpra o propósito do projeto”, explicou José Emílio Moreira.

Segundo o presidente da Câmara de Monção, a definição deste investimento foi concertada com o ministério da Agricultura e o projeto fica agora dependente da aprovação da atribuição de fundos comunitários.

“Vou esperar mais uns dias e se não tiver resposta vou ter que perguntar novamente. Infelizmente, é sempre um processo lento, muito doloroso, que parece que nunca mais chega ao fim. Mas, neste caso, reconhecemos a abertura que tem sido demonstrada pela senhora ministra”, disse ainda.

O autarca recorda que aquele projeto foi formalmente aprovado, há vários anos, “com grande pontuação”, mas ficou até agora “na gaveta”, face à “escassez de recursos financeiros”, nomeadamente de fundos comunitários.

Prevê a reestruturação e modernização, nomeadamente da produção de vinho Alvarinho, atividade que hoje envolve 2.000 produtores, com 67 empresas e 112 marcas diferentes em Monção.

Em julho de 2012, de visita a Monção, a ministra da Agricultura classificou este emparcelamento como “prioritário”, mas assumiu que as verbas do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) que estavam destinadas aos emparcelamentos “foram esgotadas logo no princípio”, ainda durante o Governo anterior.

“Estamos a ver se, no fim do programa [termina em 2013], conseguimos ter algumas verbas para apoiar aqueles projetos que são considerados melhores e prioritários e esse, com certeza, é um deles”, explicou, na altura, Assunção Cristas.

Permitirá reduzir de 2.200 para 800 propriedades, numa área total de cultivo de 550 hectares. Será, garante José Emílio Moreira, “estruturante” para a reconversão agrícola e vinícola.

Isto apesar de “ter esbarrado em processos burocráticos morosos” e numa “sistemática falta de financiamento” na última década. A reformulação do projeto, que custou 500 mil euros, reduzirá para metade o investimento inicialmente previsto, na ordem dos cinco milhões.

“Cortando em algumas coisas e centrando-nos na legalização de terrenos, acessos e abastecimento de água”, sublinha José Emílio Moreira. O emparcelamento agrícola do Vale do Gadanha envolve as freguesias de Moreira, Barrocas, Tais, Pias e Pinheiros.

Do montante global apenas estão garantidos cerca de 870 mil euros através de um outro programa comunitário, de apoio à produção vitivinícola.

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