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Vila Nova de Cerveira

Eis o Município com melhor eficiência financeira do Alto Minho

5 Novembro, 2025 - 11:56

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Economia.

Vila Nova de Cerveira é agora o município alto-minhoto com melhor eficácia e eficiência financeira, segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2024.

 

Na categoria de municípios de pequena dimensão, o resultado de Vila Nova de Cerveira adquire ainda contornos mais notáveis dado que ultrapassa Ponte de Lima (município de média dimensão).

 

Do 41º lugar, os cerveirenses sobem ao lugar 35º do ranking dos 50 primeiros municípios de pequena dimensão (total de 186). Soma 1.112 pontos.

 

Vale referir que, em 2021, Vila Nova de Cerveira ocupava o 135º lugar. Em 2022 passou para 49º. Em 2023 ficou colocado em 41º e no ano passado em 35º.

 

No que respeita ao índice populacional, Vila Nova de Cerveira regista mais 98 habitantes de 2023 para 2024, passando de 9.327 para 9.425.

 

“Com mais um ano de resultados positivos, Vila Nova de Cerveira reafirma-se como um município em crescimento, que alia a solidez financeira à criação de valor para seus cidadãos e à construção de um futuro próspero para todos os cerveirenses”, refere o Presidente da Câmara, Rui Teixeira.

 

“Este reconhecimento é fruto de um trabalho contínuo e rigoroso, feito com transparência e compromisso, para garantir a melhor gestão possível dos recursos públicos”.

 

O autarca salienta ainda que, para um município de pequena dimensão como Cerveira, alcançar esta classificação é um desafio considerável, dado o baixo valor de receitas próprias, mas também um reflexo da capacidade de gestão e inovação na utilização dos recursos disponíveis.

 

A 21.ª edição do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, agora divulgada, é realizada pelo Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (CICF/IPCA), com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas.

 

Dos 100 municípios com melhor classificação, 13 são de grande dimensão, 35 de média dimensão e 52 de pequena dimensão, concluindo-se assim no anuário que na listagem do ‘top 100’ estão representados 50% dos municípios de grande dimensão, 36,5% dos municípios de média dimensão e 28% dos municípios de pequena dimensão.

 

De sublinhar que foram avaliados os 308 municípios portugueses, dos quais 186 são de pequena dimensão, com menos de 20.000 habitantes, 96 municípios de média dimensão, com mais de 20.000 e menos de 100.000 habitantes, e 26 de grande dimensão, ultrapassando mais de 100.000 habitantes.

 

Os ‘rankings’ do Anuário Financeiro são elaborados com base numa pontuação que pode ir até 1.900 pontos, englobando 10 indicadores: índice de liquidez, razão entre o EBITDA (rendimentos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e rendimentos operacionais, peso do passivo exigível no ativo, passivo por habitante, taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício, prazo médio de pagamentos, grau de execução do salto efetivo, índice de dívida total 2021, índice de ‘superavit’ [excedente] e impostos diretos por habitante.

 

 

 

[crédito fotografia: ilustrativa/DR]