O Ministério da Educação e Ciência acaba de anunciar o encerramento de 297 escolas do primeiro ciclo do ensino básico do próximo ano lectivo, a maior partre delas no Norte do país. No Vale do Minho, o único concelho visado por esta medida é o de Monção, com o fecho de portas dos jardins-de-infância de das freguesias de Merufe e de Riba de Mouro.
O número insuficiente de inscrições, na ordem das 13 crianças em cada estabelecimento de ensino, ditou esta decisão, que já era, no entanto, aguardada pela Câmara Municipal, uma vez até aprovada em Conselho Municipal de Educação. José Emílio Moreira garante que os 26 alunos vão ser integrados na Escola de Tangil, sem grandes deslocações e até com melhores condições de aprendizagem.
O autarca monçanense diz que o encerramento destes dois jardins-de-infância não prevê grandes alterações na actual rede de transportes, que já está a ser, no entanto, adaptada a esta nova realidade.
Para o futuro, o presidente da Câmara Municipal de Monção só teme a diminuição dos alunos do 2 e 3º ciclo de Tangil, e perder aquela estrutura. José Emílio Moreira alerta as entidades e populações locais para dinamizar aquele estabelecimento de ensino. Uma situação que, assegura o governante, só depende dos pais e junta de freguesia. Já os infantários da Bela e de Cortes mantém-se de portas abertas, dependendo também da evolução demográfica.
No Vale do minho, o único concelho visado na lista de 297 escolas do primeiro ciclo do ensino básico que encerram portas no próximo ano lectivo é o de Monção. Já em Valença mantém-se tudo inalterado. Os concelhos de Melgaço, paredes de Coura e de Vila Nova de Cerveira já têm este processo concluído, com a agregação dos alunos nos centros escolares existentes.
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