Um documentário que retrata a cultura, tradições e o povo do Alto Minho foi selecionado para integrar três festivais internacionais de cinema documental, informou hoje a produção.
Intitulado “Alto do Minho”, o documentário é da autoria de Miguel Filgueiras e integra a programação dos festivais Worldfilm (Estónia), FIFEQ (Canadá) e Ethnocineca (Áustria), que se realizam entre março e maio, disse fonte da produção do filme.
No festival a realizar na Estónia, o documentário será um dos 51 a projetar entre 18 e 24 de março, integrando a secção “Changing Cultural Heritage”, e foi selecionado entre mais de 600 candidaturas.
Na sinopse do trabalho, o autor do “Alto do Minho” sublinha que “mais do que um documentário, é uma impressão”, retratando “os mesmos ciclos atlânticos imutáveis da paisagem montanhosa” ou o “profano que se confunde com a fé como o passado com a atualidade”.
“‘Alto do Minho’, mais do que um filme é um retrato que mexe”, lê-se ainda na sinopse do documentário, de 49 minutos.
A produção deste trabalho foi financiada por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura da Câmara de Viana do Castelo, pelo que o trabalho, esclareceu a mesma fonte, “integra o espólio da cidade”.
Em Portugal, o documentário deverá encerrar o Festival Internacional de Jardins de Ponte do Lima, a 01 de junho, e no mesmo mês será projetado no festival “Se Esta Rua Fosse Minha”, em Vila Real.
Está também prevista uma projeção especial em Viana do Castelo, mas ainda sem data definida.
O documentário “Alto do Minho” foi premiado pelo Festival Internacional de Filmes de Turismo de 2012, em Barcelos, com o “Galo Dourado” na categoria Turismo Rural. Foi ainda selecionado para a sétima mostra de vídeo da Fundação Inatel, em Lisboa.
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