A Real Confraria do Vinho Alvarinho (RCVA) considera “muito importante” a criação de uma DO (Denominação de Origem) própria para a Sub-região Monção&Melgaço.
“Numa escala de importância de 1 a 10 é 10”, disse desde logo o Grão-Mestre da RCVA, Vítor Cardadeiro.
“Esperamos que, com a nova direção da Associação de Produtores de Alvarinho (APA) isto ganhe nova dinâmica. É que faz sempre alguma confusão chegar a um supermercado e ver vinhos de Monção&Melgaço com rótulo de Vinho Verde. Há várias marcas nas prateleiras. Todas dizem Vinho Verde, mas só na parte de trás é que pode ou não aparecer Monção&Melgaço”, exemplificou Vítor Cardadeiro.
“A criação da DO seria uma maneira de se diferenciar-nos e ajudar-nos no sentido das pessoas não terem dúvidas sobre aquilo que estão a comprar”, acrescentou.
Também acérrimo defensor da criação desta DO, o Presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista considera que seria “absolutamente decisiva para o território. É imperioso”, considera.
“É importante que tenhamos uma Denominação de Origem própria dentro da região dos Vinhos Verdes. Com alguma autonomia, mas sem independência. Sem ruturas e sem criar aqui nenhuma situação constrangedora. Passa apenas pela afirmação do território e da sub-região Monção&Melgaço”, sublinhou.
Em sintonia, o Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa, considera que “em primeira linha estão os produtores que deverão ser os primeiros a sentir-se confortáveis com esse caminho”.
“Penso que faz todo o sentido pela grande procura que tem tido o nosso território, uma região com vinhos de altíssima qualidade”, acrescentou.
Recorde-se que se realizou este sábado, em Melgaço, o 16º capítulo da RCVA.
Foram investidos três confrades Honorários, um Oficial, dois Mestres e dezassete Enófilos.
[crédito fotos: Rádio Vale do Minho]
Comentários: 0
0
0