Á semelhança do que acontece um pouco por todo o país, os pedidos de ajuda e de insolvências também dispararam nos primeiros seis meses, no distrito de Viana do Castelo.
Sem especificar números, o jurista da delegação distrital da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, Tiago Cunha, confirma que a situação do primeiro semestre já se equipara à registada ao longo de todo o ano de 2010.
O desemprego é a principal causa para este aumento, mas há também a questão dos cortes salariais.
Numa perspectiva de futuro, Tiago Cunha teme um cenário "catastrófico" para o distrito de Viana do Castelo, se o Governo aprovar o processo de reestruturação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, e que prevê o despedimento de 380 dos 720 trabalhadores. Além deste cenário, o jurista da delegação distrital da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores diz que muitas famílias do Alto Minho vão ressentir o imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal.
O número de pessoas que já contactaram o Gabiente de Apoio ao Sobreendividado da Deco de Viana do Castelo tem aumentado exponencialmente, sendo que nos primeiros seis meses deste ano já se contabilizou o mesmo valor de pedidos de ajuda registados durante todo o ano de 2010.
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