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Alto Minho

Criada comissão de portugueses e espanhóis para reclamar alterações à cobrança nas antigas SCUT

31 Janeiro, 2012 - 16:28

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Empresários e políticos de Portugal e Espanha anunciaram, esta terça-feira, a criação de uma comissão permanente, dos dois países, para defender a alteração do modelo de cobrança nas antigas SCUT e a isenção do pagamento nas zonas de fronteira.

Empresários e políticos de Portugal e Espanha anunciaram, esta terça-feira, a criação de uma comissão permanente, dos dois países, para defender a alteração do modelo de cobrança nas antigas SCUT e a isenção do pagamento nas zonas de fronteira.
As propostas foram apresentadas e aprovadas por unanimidade, em Vigo, na Galiza, numa reunião que juntou empresários do norte ao sul da fronteira entre Portugal e Espanha, além de representantes do governo galego e dos municípios do noroeste peninsular.
No final do encontro, o presidente da Confederação Empresarial de Pontevedra, José Alvariño, realçou que a ideia é passar “uma imagem de união, não só empresarial mas também institucional e política”.
Nesta reunião saiu ainda a proposta, a apresentar aos governos dos dois países, da criação de uma zona “transnacional” ao longo de toda a fronteira, sem qualquer cobrança de portagem. O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Luís Ceia, explica que a ideia é “favorecer as zonas de fronteira”, de forma a torná-las isentas de portagens.
Deste encontro ficou ainda o pedido, a apresentar ao primeiro-ministro português e ao líder do governo espanhol, para discussão das consequências da introdução de portagens nas antigas SCUT, além da aplicação de outras medidas para facilitar o acesso a viaturas de matrícula estrangeira.
Desde logo reclamam a adoção de um sistema de vinhetas pré-pagas semelhante a outros países europeus, a aplicação de isenções e descontos para os utilizadores que recorrem às antigas autoestradas gratuitas para uso profissional, tal como já acontece para os utentes portugueses, além da “unificação” do sistema de pagamento eletrónico dos dois países.
Os empresários espanhóis estimam que passado um ano após a cobrança de portagens nas antigas SCUT do Norte a quebra no volume de negócios entre as duas regiões chegue a perto de 30 por cento.
Para António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho, um dos subscritos desta tomada de posição, o governo português deve “perceber rapidamente” o que está em causa, face à “dificuldade criada aos movimentos pendulares de toda a fronteira”.
O sistema de pagamento virtual de portagens nas antigas SCUT portuguesas já foi alvo, em 2010, de uma queixa em Bruxelas por parte dos empresários da Galiza, pelo seu alegado caráter “discriminatório” face a utentes estrangeiros.

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