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Monção

Criação do Museu Municipal e valorização da Torre da Lapela em concurso público

8 Novembro, 2013 - 12:22

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As duas empreitadas, avaliadas em perto de 300 mil euros acrescidas de IVA, serão agora objeto de candidatura ao “QREN – Valorização e Qualificação Ambiental – Eixo III – Património Cultural”, avançando no terreno caso sejam aprovadas naquele programa de apoio, cuja comparticipação é de 85 por cento para cada projeto.

Após aprovação em reunião do executivo municipal realizada no passado dia 01 de novembro, o concurso público para abertura da empreitada da transformação do Edifício do Souto D` El Rei em Museu Municipal e de conservação e valorização da Torre de Lapela e foi publicado na última quarta-feira, em Diário da República.

As duas empreitadas, avaliadas em perto de 300 mil euros acrescidas de IVA, serão agora objeto de candidatura ao “QREN – Valorização e Qualificação Ambiental – Eixo III – Património Cultural”, avançando no terreno caso sejam aprovadas naquele programa de apoio, cuja comparticipação é de 85 por cento para cada projeto.

O futuro Museu Municipal, avaliado em 232 mil euros acrescido de IVA e com prazo de execução de 365 dias, localizar-se-á em pleno centro histórico da localidade raiana, com entradas pela Rua da Independência e Rua da Boavista, junto à muralha setecentista da fortaleza de Monção.

A proposta de intervenção, enquadrada no Plano de Pormenor de Salvaguarda e Reabilitação do Centro Histórico de Monção, prevê a unificação de dois volumes, um onde funcionaram os serviços municipais e outro que serviu como estabelecimento de restauração consolidando-os estruturalmente e adaptando-os à nova utilização, mantendo a volumetria existente.

O autarca monçanense salienta um edifício que fazia falta ao concelho. Augusto Domingues destaca que a Casa do Curro está direcionada para a promoção do vinho Alvarinho, e esta nova valência vai divulgar a história e identidade de Monção.

Imóvel classificado como monumento nacional desde 1910, a Torre de Lapela constitui uma edificação com elevado significado histórico-cultural e um apelativo enquadramento paisagístico sobre o casario tradicional de Lapela, rio Minho e margem galega.

A presente proposta, cujo valor corresponde a 66 mil euros mais IVA, incide precisamente na requalificação de toda a escadaria através do “casamento” entre o ferro e o granito e na construção de caixa de saída na cobertura, preservando-se os pisos de altimetrias diferentes.

O presidente da câmara municipal realça que, nos últimos anos, tem sido muito procurada por turistas nacionais e estrangeiros.

Augusto Domingues explica que a dificuldade e precaridade do acesso ao interior e à cobertura, constitui, no entanto, uma grande adversidade para uma maior promoção deste espaço singular e minimalista, onde o maior atrativo reside na simplicidade.

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